Há termos da fala popular ou mesmo erros gramaticais que são comuns no dia a adia, mas que o estudante deve evitar na redação do Enem. Uma das exigências para a redação é o uso da linguagem formal e a observância das regras gramaticais.
Desse modo, é preciso evitar cometer erros que passam despercebidos na fala coloquial. Confira alguns casos abaixo.
É comum que algumas pessoas estabeleçam uma concordância para o verbo haver de modo inadequado. Na frase Haviam muitas pessoas no local o verbo tem o sentido de existir, desse modo, não há um sujeito com o qual concordar. Desse modo, o emprego correto é Havia muitas pessoas no local.
Também é comum que as pessoas empreguem a variação de gênero quando não se aplica. É o caso da frase A questão é meia problemática. Quando se refere a um adjetivo, a palavra em destaque é um advérbio, portanto deve permanecer invariável. Assim, meia só deve ser usada para a peça de roupa que cobre o pé ou como numeral. Nesse caso, a frase correta seria A questão é meio problemática.
Outra expressão que você deve evitar na redação do Enem é a nível de. Essa expressão é um modismo criado ao longo dos anos e não deve ser usada senão para indicar nivelamento, como em Ao nível do mar. A expressão correta para usar na redação é em nível de: O problema está em nível de diretoria.
Outro equívoco comum que pode passar despercebido pelo candidato na escrita da redação são as formas poblema e pobrema, por serem comuns entre muitos falantes brasileiros do português. Contudo, a forma correta da palavra é problema.
Por fim, há ainda os usos de seje e esteje. Apesar de ser comum ouvir esses termos no dia a dia, o seu uso é em um erro grave na escrita formal. O verbo ser termina em –er, por isso, no presente do subjuntivo, leva a vogal básica “a” na sua terminação. Desse modo, a forma correta é seja. O verbo estar, por sua vez, é uma exceção da regra que determina a vogal básica, desse modo, sua forma no presente do subjuntivo é esteja.
E aí? Gostou das dicas? Então deixe aqui seu comentário!