Não é novidade que a pandemia do novo coronavírus afetou as empresas do Brasil. A maior parte das empresas, de diferentes setores, viram o nível de atividade cair. Isso foi refletido diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2020, que teve tombo histórico de 9,7%.
Outro fator que afetou as empresas foi o crescimento do trabalho em casa, o conhecido home office. A modalidade, em muitos casos, foi adotada forçadamente, por causa das medidas de isolamento social que os governos estaduais decretaram. Com essas medidas, o home office foi adotado e internalizado em muitas empresas.
Esses dois fatores fizeram com que muitos escritórios fossem fechados no Brasil. De acordo com a multinacional norte-americana JLL, há 13,6% de imóveis corporativos desocupados apenas em São Paulo. O número não era visto desde o início da década passada. Esse segmento esperava um cenário positivo para este ano, com a alta do aluguel e demanda.
Com o longo período de isolamento social e trabalho em casa, agora muitas empresas fazem as contas para deixar o escritório presencial mais enxuto e analisam o quanto é possível de adotar o home office de forma mais permanente. De acordo com pesquisa feita pela KPMG, há um número grande de empresas que pensam em voltar ao escritório presencialmente apenas ano que vem, como o Google.
Entre os principais bancos do Brasil, também está havendo revisão sobre a necessidade de ocupação. O Banco do Brasil, por exemplo, irá devolver 38% dos escritórios que ocupa atualmente.