Desvendando o enigma: o que acontece com o INSS quando o salário-mínimo aumenta?
Veja como é essa relação entre contribuições e recebimentos
Muitas pessoas, por mais que se fale no assunto, ainda têm dúvidas sobre a relação do INSS e do salário-mínimo. Sim, quando o salário aumenta, a contribuição ao INSS também aumenta proporcionalmente.
O INSS é um sistema de contribuição previdenciária obrigatória que tem como objetivo garantir a seguridade social dos trabalhadores e seus dependentes. A contribuição é calculada com base no salário bruto do trabalhador e a alíquota varia de acordo com faixas de renda. Assim, se o salário-mínimo aumenta, o valor de repasse também.
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Relação contribuição x salário-mínimo
Então, esclarecendo, quanto maior o salário, maior será a alíquota e, consequentemente, maior será o valor da contribuição ao INSS. No entanto, vale lembrar que existe um limite máximo de contribuição ao INSS, que é atualizado anualmente, e que é cobrado apenas sobre a parcela do salário que ultrapassa esse limite.
Como fica o desconto e dedução do INSS em 2023?
A alíquota de contribuição varia de acordo com o salário bruto do trabalhador, como citado, seguindo uma tabela estabelecida e divulgada pelo INSS em seu site. Para 2023, as alíquotas são as seguintes:
- 7,5% para salários de até R$ 1.320,00 – Isento;
- 9% para salários de R$ 1.321,01 até R$ 2.571,29 – Dedução de R$ 19,80;
- 12% para salários de R$ 2.571,30 até R$ 3.856,09 – Dedução de R$ 96,94;
- 14% para salários de R$ 3.856,95 até R$ 7.507,49 – Dedução de R$ 174,08.
Essas alíquotas são atualizadas anualmente pelo governo, com base em critérios como a inflação e o crescimento da economia.
Como funciona o desconto do INSS em cima do salário?
O desconto é calculado com base na remuneração do trabalhador e segue uma tabela progressiva de alíquotas, como mostrado acima. Assim, para calcular o valor do desconto do INSS, basta multiplicar a alíquota correspondente ao salário pelo valor da remuneração. Por exemplo, se um trabalhador recebe um salário de R$ 3.500,00, o cálculo do desconto do INSS seria o seguinte:
- 7,5% sobre R$ 1.320,00 = R$ 99,00;
- 9% sobre (R$ 2.571,29 – R$ 1.320,00) = R$ 112,61;
- 12% sobre (R$ 3.500,00 – R$ 2.571,30) = R$ 111,44;
- Total do desconto do INSS = R$ 323,05.
O valor descontado do INSS é repassado ao governo e o trabalhador fica com o valor líquido do salário, ou seja, o valor restante após o desconto das contribuições previdenciárias e outros descontos legais, como o imposto de renda.
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Quanto maior o salário maior o desconto do INSS?
Sim, em geral, quanto maior o salário, maior será o desconto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Isso ocorre porque o INSS é um sistema de seguridade social que tem como objetivo garantir a proteção social aos trabalhadores e seus dependentes. Para isso, é necessário que os trabalhadores contribuam com uma porcentagem igualitária do seu salário.
Contribuições do cidadão autônomo
O valor que um autônomo paga para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode variar dependendo de alguns fatores. São considerados, nesses casos, categoria do autônomo e o valor da sua remuneração.
Os autônomos são responsáveis pelas suas próprias contribuições, uma vez que não possuem vínculo empregatício com uma empresa. Essa contribuição é feita através do recolhimento mensal do chamado “carnê do INSS” ou do “GPS” (Guia da Previdência Social), que é gerado pelo sistema da Receita Federal.
A alíquota de repasse para o INSS, para a maioria dos autônomos, é de 20% sobre o valor da sua remuneração mensal. No entanto, existe um limite máximo de contribuição, que é o teto. Em 2023, este valor alcançou R$ 7.507,49.
Além da alíquota de 20%, os autônomos também podem optar por contribuir com uma alíquota reduzida de 11% sobre o salário-mínimo. Mas, para isso, precisam se enquadrar nas condições previstas pela legislação. Essa opção é chamada de “Plano Simplificado de Previdência” e possui algumas restrições, como o direito a uma aposentadoria limitada ao salário-mínimo.
É importante ressaltar que as regras da Previdência Social podem sofrer alterações ao longo do tempo. Por isso é sempre recomendável consultar as informações atualizadas junto à Receita Federal e ao INSS para garantir que você esteja fazendo o recolhimento correto das contribuições previdenciárias.