A moeda de 1 real de 1999 se destaca não apenas pelo seu valor numérico, mas também por seu design único, que reflete aspectos culturais, históricos e artísticos do Brasil. Sua tiragem foi limitada, o que contribuiu para a sua raridade e valor no mercado numismático atual. A seguir, veja os principais detalhes sobre a moeda, com foco nos elementos que compõem tanto seu anverso quanto reverso, além de suas especificações técnicas e seu impacto no cenário de colecionadores.
Anverso da moeda de 1 real de 1999
O anverso da moeda apresenta uma série de características que remetem diretamente à identidade nacional do Brasil. A principal figura é a Efígie da República, localizada à direita do núcleo prateado. A representação da República é um símbolo comum nas moedas brasileiras, refletindo o Estado republicano do país e sua história.
Elementos de design no anverso
- Efígie da República: A imagem é uma alusão à personificação da República, figura clássica que representa a soberania do Brasil. A efígie está posicionada à direita do núcleo prateado, com a parte dourada do anel transpassando a imagem.
- Grafismo Indígena Marajoara: O anel dourado que circunda a efígie é decorado com grafismos inspirados nas cerâmicas indígenas de origem marajoara, uma importante referência às raízes étnicas brasileiras.
- Dístico “BRASIL”: O nome do país, “BRASIL”, está presente no anel dourado, simbolizando a identidade nacional e reforçando o vínculo entre o elemento visual e a representação do país.
Simbolismo e relevância
- O uso da Efígie da República e dos grafismos marajoaras no design da moeda expressa a união entre o passado indígena e a construção da identidade nacional do Brasil, refletindo as múltiplas influências culturais presentes no país.
Reverso da moeda de 1 real de 1999
O reverso da moeda mantém a estética visual conectada com os temas culturais e simbólicos do Brasil. A composição do reverso é mais rica em detalhes, incluindo referências à natureza, à história e à nacionalidade.
Elementos de design no reverso
- Grafismo Indígena Marajoara: Assim como no anverso, o grafismo marajoara é repetido no anel dourado, o que cria uma continuidade visual e simbólica entre os dois lados da moeda. A repetição reforça a importância dessas referências culturais na construção da moeda.
- Esfera e Faixa de Júbilo: No núcleo prateado, uma esfera é sobreposta por uma faixa, que simboliza um momento de celebração e união.
- Constelação do Cruzeiro do Sul: A faixa é adornada pela constelação do Cruzeiro do Sul, que tem um grande significado para o Brasil, sendo um dos símbolos presentes na bandeira nacional.
- Dísticos Correspondentes ao Valor Facial e ao Ano de Cunhagem: No reverso, também aparecem os valores faciais da moeda, 1 Real, e o ano de cunhagem, 1999. Esses elementos são comuns em todas as moedas, mas desempenham um papel importante ao indicar a data de emissão e o valor da moeda.
Características técnicas da moeda
A moeda de 1 Real de 1999 possui algumas especificações técnicas que a tornam única em termos de peso, composição e dimensões. Esses detalhes são importantes tanto para a numismática quanto para a circulação da moeda.
- Espessura: 1,95 mm
- Peso: 7,84 g
- Composição Básica: A moeda é feita de cuproníquel (para o núcleo) e alpaca (para o anel), materiais que conferem à moeda durabilidade e resistência.
- Diâmetro: 27,0 mm
Essas características conferem à moeda um formato confortável para o manuseio, além de garantir sua resistência ao desgaste.
Raridade e valor no mercado numismático
A tiragem limitada da moeda de 1 Real de 1999, com apenas 3.840.000 unidades produzidas, contribuiu significativamente para sua escassez e valorização ao longo do tempo. Essa moeda se tornou rara, o que dificulta sua obtenção no comércio diário ou até mesmo no troco.
Valores de mercado
- MBC (Muito Boa Circulação): R$ 85,00
- Soberba: R$ 380,00
- Flor de Cunho: R$ 900,00
Esses valores podem variar dependendo das condições da moeda e da demanda no mercado. As moedas em estado de conservação “Flor de Cunho” são as mais raras e, portanto, alcançam preços mais elevados.