A nota de 200 reais, lançada em 2020, se tornou mais rara que a de R$ 1.
Com apenas 124 milhões de cédulas em circulação, sua presença no mercado é limitada em comparação com a antiga nota de R$ 1, que ainda circula mais.
A cédula de 200 reais foi introduzida para enfrentar a demanda crescente por dinheiro em espécie durante a pandemia, mas hoje representa menos de 8% das cédulas em circulação no Brasil.
As notas de R$ 100 e R$ 50 são as mais comuns atualmente.
Notas de 200 reais estão se tornando raras
Em setembro de 2020, o Banco Central lançou a nota de 200 reais, gerando grande interesse nas redes sociais e na mídia.
Entretanto, após dois anos e meio, a nota de 200 reais está circulando menos que a de R$ 1.
Dados do Banco Central mostram que existem 124,765 milhões de notas de 200 reais em circulação, totalizando R$ 24,953 bilhões. Isso representa apenas 28% das 450 milhões de cédulas produzidas.
A nota de R$ 1, apesar de ter sua produção encerrada em 2005, ainda circula mais que a de 200 reais, com 148,658 milhões de unidades em uso.
A cédula de 200 reais, parte da Segunda Família de Cédulas do Real, homenageia o lobo-guará, um animal ameaçado de extinção.
Distribuição de cédulas e moedas no Brasil
Atualmente, circulam no Brasil mais de 7,351 bilhões de cédulas, somando R$ 317 bilhões em espécie. As notas de 200 reais representam menos de 8% desse total. As cédulas mais comuns são as de R$ 100 e R$ 50, seguidas pela de R$ 2.
A nota de 200 reais foi lançada em plena pandemia de COVID-19, em 2 de setembro de 2020, com o objetivo de facilitar a circulação de dinheiro diante da crise sanitária.
Foram produzidas 450 milhões de unidades, integrando-se à família do Real já existente.
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central na época, explicou que o aumento na demanda por dinheiro em espécie se deveu ao distanciamento social.
Muitas famílias e empresas sacaram dinheiro para garantir reservas durante a incerteza da pandemia, fenômeno observado também em outros países.
Demanda por espécie durante a crise
Durante a pandemia, a quantidade de transações presenciais diminuiu, reduzindo o retorno das cédulas ao sistema bancário.
Se não houvesse o lançamento da nota de 200 reais, poderia ter havido falta de cédulas no país, afetando negativamente a população, especialmente na aquisição de itens básicos.
Roberto Campos Neto ressaltou que a maior demanda por dinheiro em espécie também foi impulsionada pelos programas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial, destinados a mitigar os efeitos econômicos da crise.
Apesar de ser lançada para facilitar a circulação de dinheiro durante a pandemia, a nota de 200 reais se tornou menos comum que a nota de R$ 1. Com 124,765 milhões de unidades em circulação, ela representa uma pequena fração das cédulas no Brasil.
A tendência de manter reservas em espécie durante a crise sanitária ajudou a moldar o uso dessa nota, que, mesmo rara, desempenhou um papel importante no período de incerteza econômica.
Como cuidar de notas de 200 reais
Cuidar bem das notas de 200 reais ajuda a prolongar sua vida útil e garantir que permaneçam em boas condições. Aqui estão algumas dicas simples para manter suas notas bem conservadas:
- Evite Dobrar: Tente não dobrar as notas, pois isso pode causar vincos permanentes.
- Use Carteira: Guarde suas notas em uma carteira ou porta-cédulas para evitar amassá-las.
- Ambiente Seco: Mantenha as notas em um ambiente seco para evitar mofo e umidade.
- Mãos Limpas: Sempre manuseie as notas com as mãos limpas para evitar manchas e sujeira.
- Não Rasure: Evite escrever ou rabiscar nas notas, pois isso pode danificá-las e desvalorizar para colecionadores.
- Não Grampeie: Não use grampos para prender as notas, pois isso pode causar furos e rasgos.