Sendo um dos maiores programas de transferência de renda, o Bolsa Família serve como um exemplo das práticas de políticas públicas eficientes. Assim, ao longo dos meses que se passam, o governo brasileiro trabalha incansavelmente para que o benefício social atinja mais pessoas, concedendo dignidade para todas.
Nesse sentido, foi desbloqueada a possibilidade de acrescentar o recebimento de R$ 1.412 e mais R$ 300 por mês, como bônus do governo. No entanto, é preciso cumprir com alguns requisitos do Bolsa Família a fim de obter esse benefício extra.
Quem tem condições de participar do Bolsa Família?
Como citado, o Bolsa Família se tornou um dos grandes programas sociais do país e do mundo, tornando-se uma referência. Por conta disso, sempre se tem uma novidade para os beneficiários.
No entanto, para que o cidadão seja escolhido, é preciso estar devidamente cadastrado no CadÚnico (Cadastro Único), que é a base de dados principal do governo brasileiro. Além do mais, é preciso ter uma renda mensal per capita de até R$ 218.
Assim, depois de cumprir com os requisitos, é só esperar que as vagas fiquem em aberto na folha de pagamento do programa. Dessa forma, ocorrerá a inclusão de novos beneficiários, com repasses de acordo com a composição familiar.
É importante salientar que o Bolsa Família tem processos mais “fáceis” para as famílias com mais membros, ou seja, as unipessoais – formadas por somente uma pessoa -, não têm tanta facilidade. Isso porque, somente 16% dos grupos familiares do Bolsa Família em cada município podem ser unipessoais.
Qual é o valor do programa e quais são os adicionais pagos?
Uma das mudanças principais no programa é o valor do mínimo repassado para os membros do grupo familiar, que é de R$ 142. Isso quer dizer que uma família com 10 membros receberá ao menos R$ 1.420.
Em se tratando de famílias pequenas, multiplicando por R$ 142, o valor ficando menor do que R$ 600, libera-se mais um benefício com a intenção de completar o mínimo de R$ 600. Além do mais, há mais adicionais, como os R$ 150 para as crianças entre zero até seis anos, limitados a duas crianças por cada família.
Ademais, crianças e adolescentes – de sete até 18 anos -, lactantes e as grávidas podem também receber um extra de R$ 50. Quem está elegível, pode conferir o cronograma do Bolsa Família para maio e também para os próximos meses. Lembrando que o repasse ocorre no Caixa Tem.
Portanto, dá para notar que, dependendo da formação familiar, os pagamentos podem ser maiores ou menores. Mas, agora, surge uma dúvida: o que acontece quando aumenta a renda per capita quando se consegue o emprego com carteira assinada?
O que acontece quando aumenta a renda per capita?
Além do registro no CadÚnico, outra questão determinante é a da renda per capita, portanto, caso o requisito não seja respeitado, o beneficiário acabará perdendo este benefício. Todavia, isso acontecerá depois de 24 meses, se ainda estiver dentro do máximo limite de R$ 706 a cada pessoa.
No entanto, devemos ressaltar que, depois de entrar na regra, os repasses são reduzidos em 50%, então, caso a família receba R$ 600, acabará recebendo R$ 300, somente. Todavia, será acrescentado de um salário, o proveniente do trabalho formal conquistado.
Dessa forma, os beneficiários garantirão R$ 1.412, no mínimo, mais o valor extra de R$ 300. Assim, se tiver dúvidas, veja como fazer os cálculos da renda per capita:
- Somar a renda dos membros da família;
- Excluir as rendas provenientes dos programas sociais;
- Dividir o valor pelo número de membros da família.
Lembrando que, se a renda for inferior a R$ 218, é possível receber os valores do Bolsa Família sem maiores problemas, desde que seja de R$ 218 até R$ 706. Assim, estará dentro do que foi definido na regra de proteção. Mas, se for superior a R$ 706, haverá a pausa no repasse.