Deputado defende Auxílio Brasil: “melhor do que o Bolsa Família”

Novo Auxílio Brasil melhor que o Bolsa Família; veja o valor previsto

De acordo com líder do Governo na Câmara dos Deputados, Auxílio Brasil vai ser melhor do que o atual Bolsa Família

O Auxílio Brasil vai ser melhor do que o atual Bolsa Família. Pelo menos foi isso o que garantiu o líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). De acordo com ele, o benefício vai ganhar uma série de pontos positivos em relação ao que se vê neste momento. O programa tem estimativa de pagar R$400.

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Curiosamente, Barros até elogiou o ex-presidente Lula nessa declaração. Ele disse que Bolsonaro está fazendo o mesmo que o petista fez ainda em 2003. Ele argumentou que os dois decidiram fazer os seus programas sociais evoluírem. E disse também que agora o foco está na questão da emancipação.

“O nosso objetivo com a votação dessa PEC é garantir aos brasileiros a oportunidade de um programa melhor, mais evoluído. Assim como o presidente Lula pegou programas do presidente Fernando Henrique e transformou a soma desses programas no Bolsa Família, o presidente Bolsonaro melhora o Bolsa Família”, disse Barros.

Nesse sentido, o Deputado Federal também defendeu a aprovação da PEC dos Precatórios. Para quem não sabe, esse é o texto que, se aprovado, permite que o Governo Federal tenha mais espaço dentro do teto de gastos para conseguir pagar o Auxílio Brasil de forma turbinada a partir do próximo mês de dezembro.

“O Auxílio Brasil é um programa que oferece uma rampa de ascensão social. Diferente do Bolsa Família, ele não avalia presença escolar, mas o desempenho escolar. O novo Bolsa Família avalia a possibilidade de premiar os alunos. É um programa que permitirá aos brasileiros, que há anos estão inscritos no Bolsa Família, possam deixar de depender do governo, que possam sustentar a sua família com seu próprio trabalho”, completou ele.

PT votou contra PEC

O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu votar contra a PEC dos Precatórios. Todos os parlamentares da sigla decidiram rejeitar a proposta. Eles argumentaram que isso poderia ser ruim para o Brasil por causa do adiamento dos pagamentos para quem precisa dos repasses.

Além disso, o PT argumentou também que essa PEC poderia abrir espaço para que o Governo gaste mais com emendas parlamentares. Eles, aliás, dizem que o objetivo do texto seria justamente fazer com que o Planalto conseguisse gastar mais em ano eleitoral.

De qualquer forma, a posição do partido gerou críticas dentro do Governo Federal. O Ministro Chefe da Casa Civil, por exemplo, disse que o partido teria votado contra os pobres. “Nunca pensei que chegaria o dia em que veria o PT votar contra um auxílio aos 20 milhões de brasileiros vítimas da fome . Vergonha alheia”, postou ele.

Auxílio Brasil

O objetivo do Governo Federal é começar a pagar o Auxílio Brasil ainda neste mês de novembro. Só que o primeiro repasse do programa vai contar apenas com um valor residual. Isso quer dizer, portanto, que os usuários não receberão o montante turbinado neste primeiro momento.

Agora, o plano do Palácio do Planalto é começar esses repasses turbinados apenas a partir de dezembro. De acordo com o Presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, o projeto em questão vai subir de 14,6 milhões para algo em torno de 17 milhões de usuários.

Tudo isso, no entanto, vai depender de como a PEC dos Precatórios vai avançar no Congresso Nacional. Até aqui, a Câmara dos Deputados aprovou o texto apenas em primeiro turno. O caminho que o documento vai traçar ainda será longo.

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