O período da história do Brasil conhecido como “Primeiro Reinado” teve inicio em 7 de setembro de 1822 e terminou em 1831.
A crise do Primeiro Reinado é abordada com muita frequência por questões de história do Brasil dentro do ENEM, dos concursos e dos vestibulares.
Dessa maneira, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo aquilo que você precisa saber sobre a crise do Primeiro Reinado. Vamos conferir!
A elite e a população em geral estavam descontentes com a crise econômica e com as guerras enfrentadas durante o Primeiro Reinado. Além disso, D. Pedro I havia, no mesmo período, iniciado uma disputa com o seu irmão Miguel pelo reino de Portugal depois da morte de D. João VI.
Após uma negociação fracassada entre os irmãos, D. Miguel assumiu o trono e não seguiu as diretrizes da Carta Magna. Esse atrito familiar e os demais problemas no Brasil provocaram a eclosão de conflitos populares contra D. Pedro I.
A crise do Primeiro Reinado: características
Uma das primeiras manifestações do descontentamento da população em relação ao Primeiro Reinado foi a “Noite das Garradas”, evento que aconteceu em março de 1831 e envolveu brasileiros e portugueses.
A relação do imperador com os brasileiros não estava nem um pouco harmoniosa e isso ficou claro no seu retorno de uma viagem que ele fez até Minas Gerais. Alguns aliados organizaram uma festa na chegada de D. Pedro I. Opositores, porém, causaram uma grande confusão que acabou com a comemoração.
A tensão piorou com a suspeita da participação do imperador no assassinato do jornalista e opositor do governo Líbero Badaró. O assassinato aconteceu em 1830.
A junção desses acontecimentos e o conflito vivido por D. Pedro I em Portugal o levou a renunciar ao trono brasileiro em favor do seu herdeiro D. Pedro II.
Após essa decisão, D. Pedro I foi para Portugal com o objetivo de enfrentar o seu irmão Miguel e colocar Maria Glória, sua filha, no trono de Portugal.
D. Pedro II, porém, ainda não possuía a idade necessária para assumir o trono. Assim, conforme previsto na Constituição da época, foi criada uma Regência que governaria o Brasil até a maioridade do herdeiro de D. Pedro I.