O termo “Crise de 1929” é usado para definir a maior crise de todo o capitalismo financeiro. A crise não ficou limitada só aos Estados Unidos, onde se originou, mas atingiu todo o mundo, inclusive o Brasil.
Assim, ela é um dos assuntos que mais aparecem em questões de história geral e de geografia nas principais provas do país, como o ENEM e os vestibulares.
Dessa forma, é essencial que você domine esse assunto para garantir um bom desempenho nas provas de humanidades. Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre a Crise de 1929. Vamos conferir!
A Crise de 1929, também conhecida como “a Grande Depressão”, foi a primeira e a mais importante crise do capitalismo financeiro.
Ela começou nos Estados Unidos. Porém, sendo esse o centro financeiro mais importante do mundo, o colapso econômico acabou atingindo todo o mundo que adotava o sistema capitalista, provocando desdobramentos sociais e políticos.
Diversos foram os fatores que provocaram a Crise de 1929. Em primeiro lugar, deve-se mencionar que a produção industrial seguia um ritmo intenso e acelerado na época. Porém, a população não consumia tudo o que era produzido, gerando grandes estoques que não eram vendidos, o que impedia a circulação de capital. Para compensar a perda, as empresas passaram a realizar demissões em massa.
Ainda, os Estados Unidos perderam uma das suas grandes fontes de renda: os empréstimos com a Europa destruída do período pós-guerra. Em 1929, o continente já não necessitava mais do dinheiro americano e de seus produtos, uma vez que suas próprias indústrias conseguiram se recuperar.
Nesse cenário, diversas pessoas passaram a investir na Bolsa de Valores. Porém, isso gerou uma enorme especulação e as ações começam a se desvalorizar, o que gera o “crash” da Bolsa de Nova York, a mais importante do mundo, no dia 24 de outubro de 1929, dia que ficou conhecido como “Quinta-feira Negra”. O resultado foi o desemprego em massa. Ainda, milhares empresários empobreceram de uma só vez, pois suas ações passaram a não valer mais nada.
Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa foram as economias capitalistas mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido.
A crise também atingiu em cheio o Brasil, que parou de vender o produto mais exportado do país: o café. Essa crise enfraqueceu também as oligarquias que dominavam a política e possibilitando o acontecimento da Revolução de 1930.