O Banco Central divulgou em seu site oficial na data de hoje as estatísticas monetárias e de crédito. Confira pontos relevantes quanto a essa divulgação.
De acordo com a Nota à Imprensa divulgada pelo Banco Central do Brasil, em outubro, o crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$13,2 trilhões (155,8% do PIB), aumentando 0,8% no mês.
Conforme informa o BC, a dívida externa cresceu 3,5%, influenciada pela depreciação cambial de 3,74% no mês. Os empréstimos e financiamentos e os títulos de dívida variaram 1,3% e -0,9%, respectivamente. Assim sendo, na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 13,5%, prevalecendo as elevações da carteira de empréstimos do SFN e dos títulos públicos.
Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil, o crédito ampliado contratado pelas empresas atingiu R$4,6 trilhões, 54,8% do PIB, com alta de 2,6% no mês. Assim sendo, os empréstimos externos aumentaram 3,2%, parcialmente em função da depreciação cambial, enquanto o estoque de títulos cresceu 4,7%.
Dessa forma, comparativamente a outubro do ano passado, a variação de 9,8% do crédito ampliado a empresas refletiu principalmente o aumento de 31,5% em títulos e de 12,0% na carteira de empréstimos e financiamentos do SFN.
O crédito ampliado às famílias atingiu R$2,8 trilhões, equivalentes a 33,3% do PIB, com crescimentos de 1,8% no mês e de 18,9% em doze meses, em função dos empréstimos e financiamentos do SFN.
O crédito do SFN totalizou R$4,5 trilhões em outubro, incremento de 1,5% em relação ao mês anterior. Esse desempenho refletiu altas de 0,9% na carteira de pessoas jurídicas (saldo de R$1,9 trilhão) e de 1,9% na de famílias (R$2,6 trilhões).
Conforme informa o Banco Central, em relação a outubro de 2020, o crédito elevou-se 16%, mesmo desempenho do mês anterior. Na mesma base de comparação, o crédito destinado às empresas desacelerou, passando de 11,7% para 11,4%, enquanto o destinado às famílias continuou em expansão, de 19,5% para 19,7%.
É importante que o cidadão acompanhe os dados oficiais divulgados pelo Banco Central do Brasil. Visto que são informações relevantes para uma análise sucinta do cenário econômico atual. Bem como, é uma forma de entender como o fluxo econômico impacta nos preços praticados no mercado, visto que as estatísticas do BC demonstram que os preços passam por variações, o que impacta na inflação e chega ao consumidor por meio de bens e serviços, considerando o complexo sistema econômico e seus fatores externos.