É comum em alguns estados brasileiros que atendentes de caixa peçam aos clientes para colocarem o CPF na nota. No entanto, poucos sabem o motivo pelo qual o Cadastro de Pessoa Física (CPF) é solicitado.
Na prática, colocar o CPF na nota é uma estratégia dos governos estaduais para evitar a sonegação de impostos. Desta forma, o cidadão contribui para que o estado consiga controlar a tributação fiscal do comércio e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Além disso, com a inserção do CPF na nota, o consumidor contribui na luta antipirataria, incentivando a responsabilidade das empresas com a sociedade. Logo, colocar o número do documento na nota contribui para muitas ações.
Ao adicionar o CPF na nota, os consumidores podem ser contemplados com uma série de vantagens. Veja a seguir quais são elas:
Uma das principais vantagens ao colocar o CPF na nota, é a possibilidade de ganhar descontos. Em estados como São Paulo e Rondônia, é possível conseguir o abatimento no valor do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do ano seguinte. Outros estados garantem a mesma estratégia, só relacionada ao IPTU.
Por meio de sorteios mensais nas Casas Lotéricas, os consumidores que colocarem o CPF na nota podem concorrer a prêmios no valor de R$ 5 mil a R$ 1 milhão. Mas, para isso é necessário acessar o site da nota fiscal, preencher um cadastro e concordar com os termos.
Também é possível resgatar os créditos acumulados ao inserir o CPF na nota. A possibilidade ocorre a cada seis meses, por meio de transferência bancária. Para isso, é necessário informar os dados da conta em um cadastro no site da Secretaria da Fazenda.
Tudo que fazemos na vida financeira fica registrado através do CPF. Desta forma, deixar de pagar contas, utilizar muito o cheque especial e renegociar dívidas antigas, por exemplo, podem gerar um histórico pouco valorizado.
Os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC são os responsáveis por computar todos as nossas ações financeiras. Neste sentido, assim que nos movimentamos no mercado, cria-se uma pontuação, também conhecida como score, que muitas vezes é usado por bancos para concessão serviços específicos.
A pontuação pode variar de 1 a 1.000. Neste sentido, quanto maior a pontuação, menor a possibilidade de o consumidor se tornar inadimplente. Portanto, as classificações são de: “baixo”, de 0 300, a “muito bom”, de 701 a 1.000. Confira:
Pontuação | Classificação | Panorama da situação |
De 0 a 300 | Baixo | Por ser considerado um “mal pagador” dificilmente a pessoa conseguirá contratar serviços financeiros, e quando conseguir contará com altos juros. |
De 301 a 500 | Regular | Neste caso, já é possível conseguir algumas ofertas com juros intermediários, por apresentar um risco de inadimplência médio. |
De 501 a 700 | Bom | Nesta situação, o risco de não pagamento da dívida é baixo, de modo que é mais fácil encontrar ofertas com juros baixos, além de, geralmente, contar com limites mais altos no cartão de crédito. |
De 701 a 1000 | Muito Bom | Aqui o risco de inadimplência é praticamente nulo, logo é possível encontrar excelentes ofertas, e até mesmo cartões sem limites. |