O Brasil alcançou neste domingo (13) a marca de 181.402 mil óbitos causados pela covid-19. A primeira morte no país ocorreu em 12 de março e já ultrapassa os 6,9 milhões de pessoas infectadas pela doença, segundo o Ministério da Saúde.
Faltando pouco menos de um mês para o término de 2020 é possível determinar a Covid-19 como a principal causa de morte no país no ano. De acordo com os dados apontados no periódico The Lancet, até então o recorde cabia às doenças arteriais coronariana – doenças isquêmicas do coração – com pouco mais de 171 mil óbitos no ano 2019.
Aumento do número de infectados e de vítimas fatais
Os dados coletados e divulgados junto às Secretarias Estaduais da Saúde pelo consórcio de veículos de imprensa mostram que a transmissão da Covid-19 tem aumentado nas duas últimas semanas, assim como o número de óbitos. Os governos estaduais e municipais decidiram aplicar novas medidas de restrição e se preocupam com as prováveis aglomerações nas festas de fim de ano.
Especialistas em saúde pública alertam que o aumento da taxa de transmissão da doença nas últimas semanas ocorreu principalmente entre os jovens. Embora esta faixa etária seja menos propensa a falecer pela Covid-19, pode ser responsável por transmitir o vírus para os demais membros da família.
Com isso, os sistemas de saúde de todo o país vem sendo afetados pela doença, com destaque para o Rio de Janeiro que corre risco de colapso tanto nas redes pública como privada.
Com o início do processo de vacinação em massa em alguns países, a Organização Mundial da Saúde está preocupada que as medidas restritivas adotadas não sejam respeitadas e sobrecarreguem ainda mais os sistemas de saúde públicos e privados.
Vacinas perto da autorização da Anvisa
Com as doses da Coronavac – parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Sciencesendo – sendo produzidas em grande escala, a expectativa da aprovação pela Anvisa está cada dia mais próxima.
As vacinas desenvolvidas em parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e os laboratórios da AstraZeneca e da Universidade de Oxford também estão sendo desenvolvidas no Brasil e aguardam autorização da Anvisa. Espera-se que o imunizante seja produzido ainda em janeiro de 2021 na Fiocruz, cuja sede fica zona norte do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, o uso de máscara e distanciamento social devem ser seguidos por toda a população até que as vacinas sejam administradas.