Correios terão novo concurso público? CONFIRA - Notícias Concursos

Correios terão novo concurso público? CONFIRA

Governo poderá lançar novo certame para os Correios.

Correios poderão ganhar novo concurso público, de acordo com o governo.

Recentemente, a líder do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou a liberação de 8.146 novas vagas para editais federais durante este ano de 2023.

Além disso, a pasta responsável pela a análise e autorização de novos editais, não descarta a realização de um novo certame para os Correios. 

Nesse sentido, nesta última terça-feira, 25 de julho, o ministério informou que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresenta uma expressiva função social. Isto é, em razão de se encontrar em todas as regiões do Brasil. 

Desta forma, a empresa estatal acabou saindo do Programa Nacional de Desestatização. O órgão entrou na lista no decorrer da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“Os Correios são uma empresa fundamental para a integração do país, presente em todos os municípios brasileiros, sendo, em muitos desses municípios que não possuem agências bancárias, a única instituição a atender moradores e negócios locais”, pontuou a pasta. 

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O atual governo enxerga a estatal como um órgão de grande importância. Portanto, o ministério vem analisando a possibilidade da realização de um novo certame.

Correios têm déficit de servidores

Indo adiante, a pasta do governo federal frisa que, atualmente, o quadro de funcionários dos Correios é de 86.700 servidores em atividade. Contudo, a empresa possui um número máximo de 94.490, com a aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do MGI. 

Desta maneira, 7.790 postos se encontram sem ocupação. Isto é, o que acaba reforçando a necessidade do lançamento de um novo edital ao órgão. 

“A ministra da Gestão Esther Dweck já declarou publicamente que novos concursos vão ser avaliados durante os próximos anos, levando em conta a dotação orçamentária a ser aprovada pelo Congresso Nacional”, pontuou o MGI. 

De acordo com o ministério, todos os editais que tiveram liberação durante este ano consideraram a ausência de servidores e risco que isso trazia para a continuidades de seus serviços.

Ministra espera liberar maior número de vagas

Para além dos Correios, o governo federal vem autorizando novos editais para vários órgãos federais.

Nesse sentido, segundo entrevista recente da titular da pasta, sua gestão vem buscando concentrar um orçamento maior para conseguir efetuar a liberação de um número maior de vagas. Assim, a estimativa é que o quantitativo dobre ainda durante este ano de 2023. 

Em depoimento à Folha de S. Paulo no decorrer da última segunda-feira, 24 de julho, Esther Dweck pontuou que novos editais serão autorizados ao longo de 2023. 

“Se o concurso for no ano que vem, a pessoa poderá entrar só lá em 2025, faltando apenas dois anos para o fim dessa gestão. Não está certo ainda, porque não sentei com a ministra (do Planejamento) Simone Tebet, mas tento antecipar uma parte”, relatou a ministra Esther Dweck.

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O objetivo é investir na renovação do quadro de servidores para melhorar o serviço público que chega para a população.

Conheça um pouco sobre as carreiras que os Correios oferece

Aqueles candidatos que desejam ingressar nos Correios devem sempre estar atentos a todas as informações. Isto é, como carreiras, remuneração e principal requisitos para participar do próximo processo seletivo, por exemplo.

Atualmente, a estatal conta com cargos para nível médio e superior. Nesse sentido, um cargo de nível médio é:

  • Agente de Correios.

A função possui como principal missão a execução de atribuições vinculadas aos serviços das áreas Operacional, Comercial e de Suporte. Desta forma, o candidato poderá atuar nas seguintes funções:

  • Carteiro; 
  • Operador de Triagem e Transbordo (em extinção); 
  • Atendente Comercial; 
  • Suporte.

O posto conta com remuneração inicial de R$2.179,25.

Além disso, exigindo nível superior está o cargo de:

  • Analista de Correios.

A função, portanto, tem como principal missão aplicar conhecimentos técnicos, sobre a sua área de atuação, com o objetivo de otimizar resultados e padrões de trabalho vinculados a sua formação. Desta forma, o candidato pode concorrer para às seguintes especialidades: 

  • Administrador; 
  • Advogado; 
  • Analista de sistemas; 
  • Arquiteto; 
  • Assistente social; 
  • Bibliotecário; 
  • Contador; 
  • Economista; 
  • Engenheiro; 
  • Estatístico; 
  • Museólogo; 
  • Pedagogo; 
  • Psicólogo; 
  • Técnico em comunicação social.

O processo seletivo também poderá contar com oportunidades para cargos específicos dos Correios como, por exemplo: auxiliar de enfermagem do trabalho; técnico de segurança do trabalho; analista de saúde; enfermeiro do trabalho; engenheiro de segurança do trabalho; e médico do trabalho.

As carreiras contam com uma remuneração inicial de R$ 6.333,54.

No entanto, apenas será possível confirmar quais serão as oportunidades com a publicação do edital.

Correios busca maior captação de recursos

Com a aplicação de um novo formato de política, os Correios acabaram conseguindo otimizar seus resultados financeiros. Em maio deste ano, a estatal conseguiu alcançar a sua melhor marca financeira desde o início do governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desse modo, o órgão apresentou um superávit de R$ 85 milhões.

Ademais, para este ano, a expectativa é de que o órgão consiga se recuperar do prejuízo de, aproximadamente, R$ 1 bilhão deixado pela gestão de Jair Bolsonaro.

Grande parte da recuperação financeira dos Correios vem acontecendo em razão do crescimento das receitas, o que mostra que os clientes estão voltando a utilizar seus serviços.

De acordo com o atual presidente do órgão, Fabiano Silva dos Santos, a reorganização de sua política comercial fez com que obtivesse um aumento de suas receitas.

“Isso mostra que estamos no rumo certo para cumprir a missão de fortalecer os Correios como empresa pública. A nossa expectativa é que a recuperação de receita continue aumentando, de forma a equilibrar o caixa até o final do ano”, pontou Santos.

Os Correios vêm trabalhando para conseguir se recuperar de um prejuízo na casa dos R$ 1.1 bilhão, deixados pela última gestão. De acordo com a nova diretoria do órgão, a maioria desta quantia tem relação com precatórios, contingências trabalhistas e provisionamentos que acabaram não entrando no balanço da empresa estatal.

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Além disso, com a perspectiva de um possível novo concurso em breve, se espera que estas iniciativas somadas poderão trazer um efeito positivo no órgão.

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