O termo “coronelismo” é usado para definir uma prática de controle político que esteve presente na política brasileira durante a República Oligárquica.
O tema é muito cobrado por questões de história do Brasil dentro das principais provas do país, como o ENEM.
Dessa maneira, para que você consiga garantir um bom desempenho nas suas provas, é muito importante que você entenda como o tópico pode ser cobrado no seu exame. Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe a resolução comentada de uma questão do ENEM sobre o coronelismo.
(ENEM – 2016) O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.
(CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado))
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na:
a) coação das milícias locais.
b) estagnação da dinâmica urbana.
c) valorização do proselitismo partidário.
d) disseminação de práticas clientelistas.
e) centralização de decisões administrativas
A resposta correta para a questão é a letra D, que afirma que as relações políticas dentro do contexto da República Oligárquica eram baseadas em práticas de clientelismo.
O candidato deveria saber que as relações políticas eram, ao longo da República Oligárquica, baseadas em troca de favores e privilégios por votos realizados entre os coronéis e a população. Ainda, os coronéis também faziam uso de força para impor as suas vontades políticas sobre a população.
Por fim, devemos ter em mente que a relação de coronelismo previa também a realização de acordos entre membros do governo e os coronéis, garantindo a perpetuação dos mesmos grupos políticos na política.