Muitas pessoas se questionam se é possível controlar o que sentimos e se somos capazes de “diminuir” algum sentimento ou emoção de forma racional.
A resposta para esse questionamento, na verdade, é bastante complexa: depende. Não necessariamente podemos controlar o que sentimos, mas sim, podemos controlar como agimos diante disso.
Isto é, o autocontrole pode ser o nosso aliado, mas não necessariamente conseguiremos bloquear determinados gatilhos emocionais.
Pensando nisso, fizemos este guia com considerações importantes para você. Acompanhe.
Até certo ponto, podemos dizer que sim. Nós podemos “controlar” o que sentimos no sentido de ter consciência das nossas emoções e sentimentos. Quando entendemos melhor o que sentimos, mantemos um equilíbrio emocional mais apurado.
Afinal, quando não sabemos o que determinada sensação significa, a angústia pode ser ainda maior, fazendo com que nos sintamos sobrecarregados emocionalmente.
Portanto, quanto mais escutamos o que sentimos, mais equilibrados ficam os sentimentos e emoções. Apenas conhecendo o que nós sentimos é que se torna viável controlar ou minimizar os impactos desse sentimento.
Ao mesmo tempo, podemos dizer que temos um grande poder de controlar a forma como agimos diante daquilo que sentimos.
Muitas vezes agimos de forma impulsiva e racional, simplesmente por não dar atenção à emoção. Consequentemente, acreditamos que somos incontroláveis emocionalmente, o que não é verdade.
Sendo assim, precisamos aprender a nomear o que sentimos, identificando esses sentimentos e emoções quando eles aparecem. E, em cima desse conhecimento, podemos tomar atitudes mais equilibradas e menos impulsivas.
Afinal, xingar, sorrir ou gritar, muitas vezes, pode ser uma questão de escolha. Claro que nem sempre conseguiremos “segurar a barra” – e nem devemos forçar tanto assim. Porém, o que queremos dizer que, até certo ponto, nós podemos controlar o que sentimos – ou ao menos equilibrar o nosso reflexo em cima do que é sentido e vivido.
Dentro desse cenário, a psicoterapia chega como uma aliada na hora de conseguirmos controlar o que sentimos. Por meio da conversa que acontece entre analisando e analista, torna-se viável colocar em palavras as sensações vividas, e isso traz um conhecimento a mais sobre os gatilhos emocionais e as consequências dos nossos atos em momentos de emoção extrema.
Consequentemente, passamos a enxergar essas situações com uma maior clareza. E isso nos ajuda na hora de diminuir a impulsividade.
Quanto mais conhecemos como sentimos e quando sentimos, mais preparados estamos para essas situações. E quanto melhor for a detecção do sentimento em determinadas circunstâncias, mais fácil será pensar sobre o assunto com clareza.
Afinal, a emoção excessiva pode facilmente nos fazer perder a razão. Porém, quando nos preparamos, conhecendo quem somos e o que sentimos, esse problema tende a diminuir.
Experimente a psicoterapia, fale mais sobre o que você sente e busque se conhecer melhor. Isso pode lhe ajudar no objetivo de controlar o que sente.
Esperamos que este conteúdo tenha sido útil de alguma forma. Boa sorte no seu autoconhecimento!