Nos últimos meses, ficou mais difícil comprar um novo telefone celular ou computador para o trabalho. Com a valorização do dólar americano, a maioria dos produtos ficou mais cara. Na verdade, o custo de vida em geral aumentou. O método é separar o que você dá e depois calcular a parcela para caber no “tamanho do bolso”. O problema é que o limite do cartão nem sempre é suficiente. Por isso, algumas empresas estão oferecendo a possibilidade de parcelar boleto. Entenda melhor sobre o assunto na matéria desta segunda-feira (12) do Notícias Concursos.
Esta opção de parcelar boleto não é totalmente nova, mas está se tornando cada vez mais popular. À medida que a crise econômica se agrava, algumas pessoas precisam dividir as despesas básicas. As contas de eletricidade e água acabaram se tornando dívidas comuns dos consumidores.
Não é à toa que em 2021 quase 70% das famílias brasileiras ficaram fortemente endividadas. Os dados são da Federação Nacional de Commodities, Serviços e Empresas de Turismo. Este número reflete a situação no primeiro semestre do ano, mas a situação continuou semelhante no segundo.
O aumento do preço da cesta básica é outro fator que causa o endividamento das pessoas. Portanto, é normal receber uma ordem de pagamento atrasada no final do mês. Portanto, muitas pessoas usam soluções de parcelamento para essas contas. No entanto, vale a pena usar esse recurso?
Credores como Nubank e PicPay oferecem essa possibilidade. Mercado Livre e várias outras instituições também. O maior problema é o acúmulo de dívidas geradas por juros e parcelas. Sem uma boa estratégia, os orçamentos tendem a ficar cada vez mais curtos.
Por exemplo, no PicPay, a taxa de juros para documentos bancários é de 3,09%, além de 3,69% ao período. A empresa explica que se pode optar pelo pagamento misto nos documentos bancários: o saldo da carteira e o restante das parcelas com cartão de crédito.
Nubank também permite a prática. Você pode parcelar em até R$ 5.000,00 com cartão de crédito. Alguns usuários também podem pagar em até 12x sem juros diretamente no parcelamento. Os custos variam de 2% a 6%.
Segundo especialistas, se você não puder parcelar, analise os juros. Veja se fica mais barato usar cartão de crédito ou outra ferramenta de pagamento. Além disso, sempre há opções para a obtenção de empréstimos. Alguns clientes podem obter taxas de juros muito atraentes. O método consiste em analisar qual possibilidade trará mais retorno no longo prazo. Só assim é possível dizer com certeza se parcelar vale a pena ou não.