Conta de luz vai ficar mais barata para consumidores deste estado

Conta de luz vai ficar mais barata para consumidores deste estado

Empresa confirmou nesta semana que redução média na conta de luz deve girar em torno dos 2% e será percebida em breve

A conta de luz vai ficar mais barata. A informação foi recebida com entusiasmo por boa parte dos brasileiros, sobretudo por aqueles que são responsáveis pelos pagamentos da conta de energia elétrica. Esta tarifa vem comprometendo cada vez mais o orçamento dos brasileiros.

Mas esta redução na conta de luz não é válida para as pessoas de todos os estados. O anúncio da redução vale apenas para os moradores de Pernambuco. A informação, aliás, foi confirmada pelo braço da Neoenergia no estado ainda na tarde desta terça-feira (23).

Ainda segundo a empresa, a redução na conta de luz no estado de Pernambuco começa a ser sentida na segunda-feira (29). Com isso, estima-se que mais de 4 milhões de pernambucanos sejam impactados com a nova redução.

A lista de reajustes

A Neoenergia divulgou uma lista com o tamanho das reduções que serão sentidas pelos pernambucanos a partir da próxima semana:

  • Recebimento de energia em baixa tensão, que inclui a maior parte dos clientes residenciais: –2,63%;
  • Clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte: –2,85%;
  • Índice médio com efeito para os consumidores: –2,69%.

“Os demais itens não gerenciáveis pela distribuidora (compra de energia, transmissão, encargos setoriais e itens financeiros), contribuíram em –1,30% no índice total”, afirmou a Neoenergia Pernambuco, em nota.

Conta de luz vai ficar mais barata para consumidores deste estado
Impacto da redução será sentido apenas pelos pernambucanos. Imagem: Neoenergia/ PE

MP sobre conta de luz

O presidente Lula assinou na tarde da última terça-feira (9) uma nova Medida Provisória (MP). Desta vez, o documento tem um novo foco: a redução dos preços da conta de luz em todo o país. A ideia é reduzir a tarifa de todos os consumidores residenciais em até 5%.

Para tanto, a MP vai estabelecer uma operação financeira em que o governo federal se compromete a usar os recursos da privatização da Eletrobrás para quitar alguns empréstimos que hoje estão embutidos na conta de luz dos consumidores. Trata-se de um valor que estava sendo pago pelos brasileiros todos os meses.

Os efeitos da MP, aliás, devem ser sentidos em até 60 dias depois da assinatura da MP. O evento de assinatura do documento está marcado para acontecer às 16h. A expectativa é que a solenidade conte com a presença de vários ministros da área econômica, além de governadores.

Alguns especialistas, no entanto, dizem que alguns trechos desta MP são perigosos, e podem fazer com que a medida reduza os preços da conta agora, para aumentar em um futuro próximo. Membros do governo federal se defendem dizendo que não há chances deste movimento acontecer.

Outro projeto para reduzir conta de luz

Em breve, o governo federal deverá lançar um outro projeto para redução da tarifa da conta de luz. A informação ainda não foi confirmada oficialmente, mas está circulando nos bastidores. Quem fez o pedido pela criação do programa foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ordem de Lula pela criação de um novo programa para redução da conta de luz foi dada ainda nesta quarta-feira (10). Na ocasião, ele se reuniu com representantes do setor elétrico, do Ministério de Minas e Energia e também do Ministério da Casa Civil.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi escolhido para liderar um grupo de trabalho para a criação do projeto de redução da conta de luz. Entre as ideias que estão sendo citadas podemos citar:

  • usar os recursos dos leilões de petróleo da estatal Pré-sal Petróleo SA. Essa é a empresa que administra a parcela de petróleo e gás a qual a União tem direito nos contratos;
  • colocar parte das despesas cobertas pelos reajustes nas tarifas no Orçamento da União. Assim esses gastos poderiam ficar de fora das regras do arcabouço fiscal;
  • equalizar custos entre o mercado livre de energia e o mercado regulado (que representa o consumidor comum).
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