Conheça a moeda fabricada na década de 1990 que vale R$ 350

Conheça a moeda fabricada na década de 1990 que vale até R$ 350

Colecionadores buscam moedas com alguma peculiaridade, como falha de fabricação e antiguidade, e pagam altos valores pelos itens

Você tem alguma moeda antiga guardada em casa? Caso a resposta seja afirmativa, fique atento a esse texto e conheça uma peça que pode render uma boa grana, apesar de possuir um baixo valor monetário no país.

Nos últimos tempos, a quantidade de conteúdo na internet sobre moedas cresceu de maneira significativa no Brasil. Antigamente, poucas pessoas mostravam interesse pelo tema, mas isso mudou principalmente após a realização das Olimpíadas na cidade do Rio de Janeiro, em 2016.

À época, o Banco Central lançou uma coleção com 16 moedas exclusivas de 1 real. As peças tinham estampas de algumas modalidade olímpicas e paraolímpicas, além dos dois mascotes do evento, e milhares de brasileiros tentaram completar a coleção, quase como se fosse um álbum de figurinha, muito comum em épocas de competições esportivas.

Em resumo, as Olimpíadas aproximaram os brasileiros das moedas, mas as pessoas não buscam apenas esses itens. Na verdade, as peças olímpicas se valorizaram e alcançaram patamares impressionantes devido a algumas peculiaridades. Portanto, outros modelos que também tenham características específicas podem valer bem mais do que imagina.

Esse é o caso de uma moeda que se valorizou devido a dois fatores: antiguidade e baixa tiragem. No geral, as pessoas não costumam ficar muito animadas ao encontrar moedas na carteira ou no fundo da gaveta, já que estes itens possuem valores faciais baixos.

Entretanto, mesmo que as moedas não façam muito sucesso no Brasil, alguns itens podem ser bem valer bem mais que apenas troco. Em suma, os colecionadores chegam a pagar verdadeiras fortunas por itens específicos, contanto que eles tenham peculiaridades incomuns.

Conheça a moeda que vale até R$ 350

Nos últimos tempos, uma moeda de 10 centavos passou a mexer com o imaginário dos numismatas. Trata-se de um exemplar fabricado há mais de duas décadas, em 1999, e sua fama cresce com o tempo devido à dificuldade de encontrá-lo.

Naquele ano, a Casa da Moeda, responsável pela fabricação do dinheiro no Brasil, produziu apenas 9,62 milhões de peças de 10 centavos. Essa é a menor tiragem anual do modelo e o número é bem inferior à segunda menor tiragem anual, registrada em 2000 (26,88 milhões).

Essas foram as únicas vezes que a Casa da Moeda fabricou menos de 100 milhões de moedas de 10 centavos em um ano. Na verdade, a tiragem deste modelo costuma ser bem mais expressiva, uma vez que seu valor monetário é muito baixo.

Segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, o valor da peça pode variar entre R$ 15 e R$ 350, a depender do seu estado de conservação. Saiba mais sobre o tema logo abaixo.

A moeda de 10 centavos de 1999 não possui qualquer falha de fabricação, fator que costuma elevar o valor do item. Entretanto, a peça teve uma valorização de 3.500% devido à sua antiguidade e baixa tiragem. Logo, a pessoa que possuir 10 centavos de 1999 pode faturar centenas de reais de maneira rápida e fácil.

Moeda de 10 centavos de 1999
Moeda de 10 centavos de 1999. Imagem: Reprodução.

Estado de conservação das moedas influencia valores

As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho (FC), que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.

Por sua vez, o estado de soberba (SOB) se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.

Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.

Segundo especialistas, as pessoas devem ter cuidado ao armazenar as moedas e não devem manuseá-las com as mãos nuas. O mais indicado é utilizar luvas para que não haja desgaste do material, pois as moedas que mantêm suas formas originais costumam valer bem mais que os modelos gastos.

Em suma, os colecionadores desejam itens sem arranhões e marcas. Logo, aqueles que são considerados FC valem bem mais que os demais, justamente por manterem suas formas originais.

Como vender itens raros pela internet?

Os interessados em vender moedas raras para colecionadores podem seguir uma ou várias das seguintes dicas:

  • Entrar em grupos de colecionadores em redes sociais, como o Facebook;
  • Acessar lojas especializadas na compra e na venda de moedas raras, tanto físicas quanto online;
  • Participar de leilões de moedas raras, principalmente de itens que tenham alto valor;
  • Buscar plataformas online como Mercado Livre e Shopee, pois possuem muitos usuários interessados em colecionar moedas raras.

Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.

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