O Ministério da Saúde anunciou uma importante medida para os profissionais da enfermagem em todo o país. Entenda os detalhes sobre o repasse de R$ 7,3 bilhões destinados ao pagamento do piso nacional da enfermagem.
Piso nacional de enfermagem: repasse de R$ 7,3 bilhões será realizado até 21 de agosto
Com um cronograma acordado entre o governo federal, estados e municípios, essa iniciativa visa reconhecer e valorizar os esforços desses profissionais essenciais.
Repasse dos pagamentos ainda neste mês
Na quarta-feira (9), o Ministério da Saúde revelou o aguardado plano para os repasses complementares aos estados e municípios. Desse modo, o objetivo é garantir que o piso nacional da enfermagem seja devidamente pago até o dia 21 deste mês. De forma geral, essa notícia é um marco significativo para os profissionais de enfermagem em todo o Brasil.
Calendário de repasse acordado
A colaboração entre o governo federal, estados, municípios e o Distrito Federal resultou em um calendário de repasses cuidadosamente planejado. Em suma, esse acordo garantirá que os profissionais, sejam eles federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal, recebam nove parcelas ao longo de 2023.
Além disso, esses pagamentos serão retroativos a partir de maio e incluirão o tão esperado 13º salário. Assim, com esse planejamento, o governo federal reservou um montante substancial de R$ 7,3 bilhões para garantir o pagamento do piso.
Pagamentos em parcelas
No início do mês de agosto, os servidores federais da categoria de enfermagem já começaram a receber os valores complementares referentes aos meses de maio e junho, juntamente com a parcela de julho.
Desse modo, os pagamentos subsequentes serão realizados até dezembro, incluindo o tão aguardado 13º salário. Em suma, essa programação oferece segurança financeira aos profissionais e reconhece a dedicação incansável que têm demonstrado.
Critérios de cálculo
Uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde esclareceu que o cálculo do piso será realizado de acordo com as orientações da Advocacia-Geral da União (AGU). Uma vez que esse cálculo levará em consideração não somente o salário base, mas também as bonificações de natureza geral, estabelecidas e permanentes. Contudo, é importante ressaltar que as gratificações pessoais não serão incluídas nesse cálculo.
A história por trás do piso nacional
Em maio, uma decisão significativa foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo o pagamento do piso nacional da enfermagem. Concisamente, esse passo foi viabilizado após a sanção, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de um crédito especial de R$ 7,3 bilhões destinados ao pagamento do piso.
Assim, a Lei nº 14.434 definiu esse novo piso, que havia sido suspenso em setembro de 2022 por determinação do ministro Luís Roberto Barroso. Contudo, a suspensão ocorreu enquanto os entes públicos e privados da área de saúde avaliavam o impacto financeiro.
Com essa nova decisão, fica determinado que a implementação do piso nacional se dará dentro dos limites dos recursos recebidos por meio da assistência financeira da União.
Uma importante decisão
Certamente, o anúncio do repasse da verba destinada ao piso nacional da enfermagem é uma notícia que traz alívio e reconhecimento para os profissionais dessa área vital da saúde. Visto que com um cronograma acordado entre o governo federal, estados, municípios e o Distrito Federal, a valorização desses profissionais se torna uma realidade.
Desse modo, o pagamento em parcelas, juntamente com o cálculo cuidadoso que considera diversas variáveis, demonstra o compromisso em reconhecer o trabalho incansável desses profissionais.
Por fim, a decisão do STF também marca um ponto importante na trajetória do piso nacional da enfermagem. Assim mostrando o compromisso em equilibrar as necessidades financeiras com a valorização daqueles que desempenham um papel fundamental na saúde pública do país. De forma geral, essa decisão foi muito aguardada e será bem recebida pelos profissionais da área da saúde.