A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, reafirmou a determinação do Ministério em priorizar a descentralização do fomento cultural como parte de uma visão mais ampla de democratização da cultura no Brasil.
Durante sua participação na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ela destacou que a pasta está comprometida em mudar o cenário de concentração de recursos e oportunidades culturais.
Desafios históricos e a necessidade de mudança
A concentração de recursos culturais tem sido um desafio persistente no Brasil. Margareth Menezes enfatizou que, embora seja importante continuar apoiando as regiões e áreas onde a cultura já floresce, é essencial abrir novas oportunidades para estados e comunidades que muitas vezes ficaram à margem do cenário cultural.
A ministra afirmou que não pretende abandonar os investimentos nas áreas culturais já consolidadas. No entanto, ressaltou o interesse em expandir as oportunidades para todos os estados e regiões do país, visando garantir o acesso à cultura de forma mais abrangente.
Inclusão por meio de novos equipamentos culturais
A Ministra da Cultura anunciou um ambicioso plano de construir novos equipamentos culturais em comunidades carentes de todo o país. Em suma, ela destacou que a criação desses espaços será realizada por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como forma de promover não apenas o fomento à cultura, mas também a disponibilidade de instalações e locais dedicados à expressão cultural.
Conforme informações oficiais, Margareth Menezes salientou a importância de não apenas fornecer recursos financeiros, mas também de prover as cidades com as ferramentas culturais necessárias para prosperar.
Dessa forma, ela compartilhou a visão de que é vital alcançar as áreas mais marginalizadas, como favelas e pequenas cidades, para garantir que a cultura esteja verdadeiramente acessível a todos os brasileiros.
Ainda, a ministra mencionou a criação dos CEUS (Centros de Artes e de Esportes Unificados) da Cultura, além dos CEUS ambulantes, como carros e barcos, para levar a cultura a todas as regiões do Brasil.
Arte como motor de transformação social
A Ministra da Cultura enfatizou que a arte desempenha um papel crucial em impulsionar as pautas centrais que levarão o Brasil a avançar. Isso inclui a necessidade de superar um histórico de desigualdade que tem afetado o país por séculos.
Desse modo, para Margareth Menezes, a cultura não pode perpetuar essa desigualdade, mas deve ser um instrumento de mudança positiva, contribuindo para a diminuição das disparidades sociais.
Encontro nacional de gestores da cultura: promovendo a discussão e a ação
O Primeiro Encontro Nacional de Gestores de Cultura, realizado em Vitória, reuniu centenas de gestores municipais e estaduais de cultura de todas as partes do Brasil. Dessa forma, durante o evento, a descentralização e a democratização do acesso à cultura foram temas centrais de discussão.
O evento serviu como plataforma para debater políticas públicas voltadas para a cultura e destacou a necessidade de mudanças significativas no cenário cultural brasileiro. Em resumo, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, reafirmou o compromisso do Ministério em promover a descentralização do fomento cultural e a inclusão de comunidades carentes por meio da construção de novos equipamentos culturais.
Uma importante medida social
Certamente, a busca por transformações sociais positivas e a superação das desigualdades históricas são os pilares dessa visão, que visa criar um cenário cultural mais diversificado e acessível para todos os brasileiros.
De modo geral, é possível entender que o primeiro encontro nacional de gestores de cultura serviu como uma plataforma importante para debater e promover ações concretas em direção a esses objetivos. Em suma, a cultura é um dos pilares da educação no Brasil. Assim, um olhar mais atento para essa finalidade pode ser de grande valia para um futuro promissor, tanto como sociedade, como na condição de indivíduo.