Confira a moeda antiga que pode valer quase um salário mínimo

Confira a moeda antiga que pode valer quase um salário mínimo

Moeda antiga que não tem mais valor monetário, pode valer quase um salário mínimo. Veja como identificar

Para a grande maioria dos brasileiros, ganhar um salário mínimo é uma tarefa árdua. É preciso trabalhar um mês inteiro, muitas vezes em condições degradantes, para receber o valor ao final de 30 dias. O que nem todo mundo sabe é que existe a possibilidade de receber este patamar apenas com a venda de uma moeda.

Hoje, o Brasil conta com dezenas de milhares de moedas consideradas raras espalhadas por todas as regiões. Algumas delas podem valer muito dinheiro. Em resumo, qualquer cidadão pode encontrar um exemplar antigo que pode ser equivalente a um salário mínimo.

Neste artigo, vamos falar especificamente sobre a moeda de 100 réis do ano de 1938, uma das peças consideradas mais raras por especialistas em todo o Brasil. Assim, ao encontrar este item, a dica é guardar com cuidado, porque muito provavelmente você vai conseguir vender o item a uma boa quantia.

A moeda de 100 réis

Abaixo, você pode conferir o detalhamento das características desta moeda, de acordo com as informações mais recentes do Banco Central (BC).

  • Plano Monetário: Padrão Réis (1922 – 1942);
  • Período: República – Era Vargas;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 20mm;
  • Peso: 4.5gr;
  • Metal: Cupro-Níquel;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Medalha;
  • Moeda Desmonetizada;
  • Desenho do Anverso: Busto frontal do Almirante Marquês de Tamandaré, fundador da Força Naval Brasileira, com a inscrição ‘TAMAN-DARÉ’, horizontalmente traçada e dividida em duas partes pela figura. Sob o dístico ‘Tamandaré’, à esquerda, a sigla do gravador Calmon Barreto;
  • Desenho do Reverso: Ao centro, uma âncora enlaçada por uma corrente presa ao arganéu. No campo, à esquerda, o valor de face e, à direita, a palavra ‘BRASIL’ entre um arabesco e a data. Em baixo, à esquerda, entre os braços da âncora e o planete, o monograma do gravador Walter Toledo.
Confira a moeda antiga que pode valer quase um salário mínimo
Exemplo de moeda de 100 réis de 1938. Imagem: Reprodução

Os valores

Agora, você pode conferir os valores cobrados por esta moeda, considerando os patamares projetados mais recentemente por especialistas na área.

  • Moeda de 100 réis de 1938
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 4,00 R$ 10,00 R$ 35,00
  • Moeda de 100 réis de 1938 com defeito de reverso invertido
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 300,00 R$ 600,00 R$ 1.200,00

Hoje, o salário mínimo faz pagamentos mensais de R$ 1.320 para os trabalhadores brasileiros, ou seja, apenas um pouco acima do valor da moeda de 100 réis de 1938 com reverso invertido em situação de flor de cunho.

O estado de conservação da moeda

Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo. As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.

  • MBC

Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.

  • Soberba

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • Flor de cunho

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.

Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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