Nesta terça-feira, 18 de julho, a ministra Esther Dweck anunciou novos concursos federais, por meio de coletiva de imprensa. Neste pacote, foram divulgados 2.480 cargos efetivos no Governo Federal, contudo, o total de oportunidades já são 8.360 vagas neste ano.
Remuneração concursos federais
Sobre salários, os valores dependem do cargo, porém, a faixa salarial está entre R$ 6 mil até R$ 21 mil. Dentre os nomes citados, o órgão que possui maior quantitativo de vagas é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- que anuncia 895 vagas no próximo edital.
Os detalhamentos do cargo, assim como editais, deverão seguir o cronograma pré estabelecido, levando em conta 180 dias após a divulgação do certame.
Diante disso, o edital deve sair até janeiro de 2024. No que se refere à liberação de vagas, Esther pontuou: “De fato, é o maior anúncio em muitos anos. É fruto um pouco desse represamento”.
Além disso, destacou que no governo de Lula e Dilma , o aval de certames se fazia mais frequente.
Nomeações dos candidatos dos concursos federais
Além de novas vagas, os blocos também determinam vagas para convocação de candidatos aprovados. Como estabelecido, serão nomeados para os seguintes órgãos:
- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama),
- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
- Agência Nacional de Mineração (ANM).
Vale lembrar que a autorização para a ANM é uma retificação. Neste caso, haverá ampliação do quantitativo de vagas que passará para 27 oportunidades.
Mudança na configuração de servidores
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, assinou uma MP – Medida Provisória- que prevê a modificação de 10,5 mil cargos efetivos de nível médio em 6,6 mil de nível superior. Os cargos de nível médio atualmente estão vagos.
O documento com a reestruturação dos cargos será publicado ainda hoje. É bom destacar também que a MP vai viabilizar o reajuste salarial dos servidores das forças de segurança do Distrito Federal (DF) e de militares dos antigos territórios.
Sobre o percentual, será 9% de reajuste neste ano e mais 9% no ano de 2024.
Concursos Federais autorizados
Nesta terça-feira, 18 de julho, por meio de entrevista coletiva, a Ministra Esther Dweck anunciou o novo bloco de concursos federais. O aval será para o preenchimento de 3.026 vagas, sendo 2.480 para novos concursos e as demais para convocação de remanescentes. As remunerações podem chegar a R$ 16 mil.
Sobre as vagas, a ministra pontuou: “É difícil saber qual área conta com maior carência de pessoal no governo, tendo em vista a diminuição do quadro no decorrer do governo anterior”.
Lista dos concursos federais
Os órgãos que receberam autorização foram:
- Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – 40 vagas
- Agência Nacional de Aviação Civil – 70 vagas
- Agência Nacional de Telecomunicações – 50 vagas
- Agência Nacional de Energia Elétrica – 40 vagas
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 30 vagas
- Agência Nacional de Saúde Suplementar – 35 vagas
- Agência Nacional de Transportes Terrestres – 50 vagas
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária – 50 vagas
- Banco Central do Brasil – 100 vagas
- Comissão de Valores Mobiliários – 60 vagas
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 895 vagas
- Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – 80 vagas
- Ministério do Desenvolvimento, industria, Comércio e Serviços – 50 vagas
- Ministério da Fazenda – AFFC – 40 vagas
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – ATPS – 500 vagas
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – EPPGG – 150 vagas
- Ministério da Justiça e Segurança Pública – 100 vagas
- Ministério do Planejamento e Orçamento – 100 vagas
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 40 vagas
Critérios concursos federais
Para escolher os órgãos acima, o Governo Federal levou em conta alguns pontos, como por exemplo:
- Tempo desde o último edital;
- Número de vacâncias nos órgãos;
- Projeção de aposentadorias para os próximos 5 anos;
- Perdas identificadas com base na ocupação máxima;
- Mudança relevante na estrutura do órgão;
- Nível de impacto imediato dos serviços para a população; e
- Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro.