O Estado de Bem-Estar Social tem como principal característica a intervenção do Estado na vida social e econômica.
Desse modo, o Estado fica responsável pelo sistema econômico, devendo oferecer igualdade de oportunidades a todos os cidadãos por meio da distribuição de renda, tal qual a oferta de serviços públicos como saúde e educação.
O Estado de Bem-Estar Social poderá aparecer em concursos, públicos, vestibulares de todo país, assim como no Enem. Por isso vale a pena ficar ligado no assunto, acompanhe!
Características do Estado de Bem-Estar Social
O Estado de Bem-Estar Social tem como características, oferecer à população serviços essenciais como saúde, educação, segurança, previdência e infraestrutura.
A saber, o Estado de Bem-Estar Social teve como base o modelo econômico desenvolvido por John Maynard Keynes (1883-1946), contrária ao livre-mercado e em favor do Estado na economia.
Desse modo, esse modelo contempla a estatização de empresas em setores primordiais, a criação de serviços públicos de qualidade.
Para garantir que o sistema funcione, o Estado intervém na economia, impedindo monopólios, criando emprego e renda, entre outras ações.
Além disso, as jornadas de trabalho são pré-determinadas e os colaboradores possuem benefícios como seguro-desemprego, previdência social, entre outros.
Causas
O Estado de Bem-Estar Social surgiu por conta da crise do Liberalismo, modelo que pregava a liberdade econômica e o Estado com menos poder.
Todavia, tornou-se uma importante válvula de escape importante para auxiliar a conter na medida do possível as consequências da Primeira Guerra Mundial e a avassaladora Crise de 1929.
No entanto, as políticas públicas durante a metade do século XX em diante com a Guerra Fria, serviram como demonstrativo de qual modelo era mais benéfico ao povo.
De um lado, o Estado de Bem-Estar Social atende reivindicações de movimentos trabalhistas e o socialismo soviético. Em contrapartida tinha o modelo capitalista americano.
Contexto histórico
Nos anos 20, os americanos possuíam uma economia fortalecida, principalmente por conta da reestruturação do continente europeu.
No entanto, no final da década os países europeus se recuperaram da Primeira Guerra Mundial, levando o modelo econômico dos americanos aos colapso, por conta da superprodução e estoques em demasia.
Por isso, em 1933 o então presidente dos Estados Unidos, Roosevelt decidiu lançar um programa de recuperação econômica, denominado “New Deal”.
O “New Deal” consistia em grandes investimentos em obras públicas, diminuição da jornada de trabalho e fim dos estoques da área agrícola.
Fim do Estado de Bem Estar Social
Em 1973, por conta da Crise do Petróleo, a produção de bens industriais teve um aumento significativo nos preços.
Por conta disso, as empresas estatais não conseguiam competir com as privadas, e as verbas destinadas para elas, acabaram sendo realocadas em outras áreas.
Ademais, no fim da década de 70, líderes mundiais com a chefe do governo britânico Margaret Thatcher e o presidente dos EUA, Ronald Reagan, passam a defender um Estado enxuto na economia.
Por fim, é nesse momento que o Neoliberalismo começa a ganhar espaço no ocidente.
E então, gostou de saber mais sobre o assunto?
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