Foi divulgado no Diário Oficial da União, a homologação do resultado final do concurso público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Agora, o próximo passo será a convocação dos candidatos aprovados para os exames de admissão.
O edital foi divulgado com 167 oportunidades. Do quantitativo de vagas, 5% serão reservadas aos portadores de deficiência e 20% aos negros. Os salários oferecidos oscilam entre R$ 1.945,07 e R$ 4.180,66. Além do salário, haverá R$ 458,00, auxílio pré-escolar no valor de R$ 321,00, auxílio transporte e auxílio saúde. A jornada de trabalho é de 40 (quarenta) horas semanais, exceto para os cargos de médico e suas especialidades, que terão jornada de trabalho de 20 (vinte) horas semanais.
Cargos e Vagas do Concurso UFRJ 2017 – Técnicos Administrativos
As vagas foram destinadas aos cargos de Analista de Tecnologia da Informação (3 vagas), Arqueólogo (1 vaga), Arquiteto e Urbanista (3), Assistente Social (4), Técnico em Assuntos Educacionais (4), Tecnólogo (2), Bibliotecário/Documentalista (1), Biomédico (2), Contador (1), Engenheiro (3), Farmacêutico (2), Jornalista (1), Museólogo (2), Nutricionista (2), Produtor Cultural (1), Programador Visual (1), Psicólogo Clínico (2), Técnico Desportivo (1), Fisioterapeuta (1), Fonoaudiólogo (1), Geólogo (1), Terapeuta Ocupacional (1), Coreógrafo (1), Músico (3), Tradutor Intérprete (2), Médicos nas áreas de Cardiologia (1), Cirurgia de Cabeça e Pescoço (1), Cirurgia Geral (1), Cirurgia Oncológica (1), Infectologia (1), Medicina Nuclear (1), Hematologia Pediátrica (1), Ortopedia e Traumatologia (1), Otorrinolaringologia Pediátrica (1), Patologia (1), Psiquiatria infantil (1) e Reumatologia (1), com requisito de nível superior, Administrador de Edifícios (3 vagas), Assistente de Alunos (1), Assistente em Administração (40), Técnico de Laboratório (9), Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais (5), Técnico de Tecnologia da Informação (4), Técnico em Audiovisual (2), Técnico em Contabilidade (16), Técnico em Farmácia (1), Técnico em Mecânica (1) e Técnico em Química (3), com exigência de nível médio, Auxiliar em Administração (9) e Motorista Fluvial (1), com requisito de nível fundamental.
Prepare-se: Apostila Concurso UFRJ 2017 – Atualizada
Inscrição Concurso UFRJ 2017 – Técnicos Administrativos
Os interessados em concorrer a uma das vagas no concurso UFRJ 2017/Técnicos Administrativos puderam se inscrever até as 23 horas e 59 minutos do dia 08 de setembro de 2017, no endereço eletrônico oficial da organizadora (concursos.pr4.ufrj.br). A taxa de inscrição custou entre R$ 50,00 a R$ 200,00.
Provas Concurso UFRJ 2017 – Técnicos Administrativos
O concurso UFRJ 2017 é composto de provas objetivas, prática, aferição de autodeclaração e prova de títulos, a depender do cargo. As avaliações objetivas serão aplicadas nas cidades de Rio de Janeiro e Macaé, em dias diferentes.
As provas foram aplicadas nos dias 19 de novembro (assistente em administração geral), 03 de dezembro (assistente em administração da área hospitalar, técnico em contabilidade, técnico em laboratório – Acessibilidade, Atenção Psicossocial, Edificação e Tecnologia da Informação), e 10 de dezembro (assistente de alunos e auxiliar em administração. A última etapa das provas serão aplicadas no dia 04 de fevereiro (demais cargos).
A prova prática será realizada em janeiro; e a homologação do concurso deve acontecer em fevereiro. Como as provas serão realizadas em quatro domingos, os candidatos poderão se inscrever para concorrer em mais de uma carreira e, assim, fazer a prova em dias diferentes.
A validade do concurso será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período, a critério da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sobre a UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi criada no dia sete de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. Reorganizada em 1937, quando passou a se chamar Universidade do Brasil, tem a atual denominação desde 1965. Sua implantação não decorre, todavia, de um processo orgânico de discussão e de amadurecimento, que resultasse na organização de uma entidade à altura dos legítimos anseios da sociedade brasileira. Trata-se, pura e simplesmente, de um ato político e protocolar de justaposição de instituições de ensino superior já existentes: a Faculdade de Medicina, a Escola Politécnica e a Faculdade de Direito, sendo esta última resultante da união de duas outras escolas livres já existentes. Esse vício de origem define a trajetória posterior da Universidade, levando ao estabelecimento de uma cultura burocrática e cartorial, que contamina de maneira profunda sua existência e que, decorridas mais de oito décadas, ainda se constitui obstáculo a um desenvolvimento verdadeiramente republicano.
Diferentemente da América Espanhola — onde as ordens religiosas e a monarquia da Espanha decidem implantar, desde o século XVI, universidades em todo o continente —, no Brasil a coroa portuguesa, estrategicamente, impede qualquer iniciativa nessa direção. A política da Corte obriga as elites nativas a se submeterem ao monopólio da educação superior exercido por Coimbra. Somente com a chegada da família real portuguesa para o exílio no Rio de Janeiro, em 1808, é que são criadas as primeiras instituições de ensino superior. Mas a concepção vigente é de cunho estritamente profissionalizante: surgem escolas de Medicina na Bahia (fevereiro de 1808) e no Rio de Janeiro (novembro de 1808) e de Engenharia no Rio de Janeiro (1810).