Concurso PRF 2016: Nova seleção é inevitável para evitar colapso!

Concurso PRF 2016: Nova seleção é inevitável para evitar colapso!

Boa notícia para você que aguarda, estuda ou pretende concorrer a uma das vagas a serem oferecidas no próximo concurso da Polícia Rodoviária Federal (Concurso PRF 2016). No último dia 04 de novembro, o diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Jesus Caamaño, afirmou que novo concurso é urgente e é necessário de reposição de pessoal no órgão: “Vai haver um colapso da PRF em todo o país”, afirmou.

Toda a preocupação é devido ao fato que o departamento pode perder até 4 mil policiais em razão de aposentadoria dentro de dois anos, o equivalente a 40% do seu efetivo atual de cerca de 10.000 servidores. A PRF já solicitou ao Ministério do Planejamento permissão para publicar novo concurso com 1.500 vagas de Policial Rodoviário Federal. Para concorrer é necessário o nível superior. O salário é de R$7.092,91.

Prepare-se: Apostila Concurso PRF 2016 – Policial Rodoviário Federal

Além das vagas solicitadas, o órgão tenta a convocação de 700 excedentes da última seleção, aberta em 2013.

O Ministério do Planejamento se posicionou sobre o fato: “Se houver, no futuro, uma situação de grande necessidade ou emergência, o governo federal considerará autorizações pontuais para realização de concursos públicos“. O que se aplica ao caso da PRF, já que tem grande necessidade em repor o seu efetivo.

Fragilidade nas fronteiras

Em recente auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) foi constatado que a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Receita Federal não possuem servidores suficientes para atuar no combate à criminalidade nas fronteiras. O relatório, publicado em outubro, aponta omissão do poder público, e faz recomendações para melhorar o desempenho da administração pública na região. Haverá ainda, a realização de levantamentos de efetivos, a fim de demonstrar ao Ministério do Planejamento a necessidade de priorizar os concursos públicos desses órgãos, para suprir a carência detectada.

A auditoria ainda ressalta que a carência de recursos humanos, assim como materiais e financeiros, aliada ao baixo grau de investimentos nos órgãos responsáveis pela prevenção, controle, fiscalização e repressão aos crimes de fronteira, realçam a vulnerabilidade desse território. “E contribuem para agravar sua condição de ambiente propício aos ilícitos relacionados ao tráfico de drogas e de armas, entre outros crimes típicos de regiões fronteiriças, caracterizando verdadeira omissão, parcial ou total do poder público”, concluiu. O relatório ainda afirma que, com deficiência de recursos de toda ordem, os órgãos mal conseguem zelar por seus deveres mais básicos.

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