Concurso para Polícia de São Paulo oferta 2.700 vagas para soldados. Vunesp é a banca.
Atrasos, informações desencontradas e um suposto cancelamento de provas marcou o domingo de quem estava prestando o exame para o concurso público da Polícia Militar de São Paulo.
Os mais de 53 mil candidatos que compareceram aos locais de prova nesse domingo (04) estão agora na dúvida se o exame será reaplicado ou não.
Isso porque, de acordo com o relato de diversos candidatos, o inicio das provas atrasou em diversos pontos de aplicação.
A prova estava prevista para ter inicio às 13h, mas já se passavam das 15h e os candidatos ainda não haviam iniciado o exame.
“Que loucura, já se passou 3 horas e nada de aplicar a prova, organização 0. #Vunesp #pmsp”, disse um dos candidatos pela rede social X.
Outra candidata escreveu:
“3h da tarde e os candidatos da prova da PMSP ainda não conseguiram fazer a prova porque a querida banca VUNESP é tão desorganizada quanto a IBADE”.
Além disso, após o inicio das provas os candidatos alegam que foram surpreendidos pelos fiscais de sala que recolheram os cadernos afirmando que as provas estavam suspensas devido aos atrasos.
“Saio de Paranavaí para vir a Presidente Prudente para fazer a prova da PMSP e depois de 3 horas de provas ele suspendem DO NADA! Que palhaçada essa da banca Vunesp viu, PA RA BÉNS!”, informou outro candidato pelas redes sociais.
A confusão, no entanto, ainda não foi esclarecida nem pela Vunesp, banca responsável pelo concurso, nem pela Secretaria de Segurança Pública ou pela Polícia Militar de São Paulo.
A desorganização na aplicação das provas foi registrada em diversas cidades paulistas e nas demais capitais onde o exame foi realizado. Lembrando que o concurso da PM SP abrangeu 37 municípios, além de 14 estados.
O concurso da PM SP reuniu 53.704 candidaturas, o que equivale a cerca de 19 candidatos concorrendo a cada uma das vagas.
Lembrando que o concurso oferta vagas para o cargo de Soldado PM de 2ª Classe com formação em nível médio.
Confira mais informações.
Provas PM SP
A prova objetiva, que constitui a primeira etapa do concurso público para a PM – SP foi aplicada em 37 cidades do estado, além de mais 14 estados, conforme segue:
São Paulo
- Andradina;
- Araçatuba;
- Araraquara;
- Avaré;
- Bauru;
- Bragança Paulista;
- Campinas
- Caraguatatuba;
- Catanduva;
- Cotia;
- Dracena;
- Franca;
- Franco da Rocha;
- Guarulhos;
- Itapetininga;
- Jundiaí;
- Marília;
- Mogi das Cruzes;
- Mongaguá;
- Osasco;
- Ourinhos
- Piracicaba;
- Pirassununga;
- Praia Grande;
- Presidente Prudente;
- Presidente Venceslau;
- Registro;
- Ribeirão Preto;
- Rio Claro;
- São Paulo;
- Santos;
- São Bernardo do Campo;
- São José do Rio Preto;
- São Jose dos Campos;
- Sorocaba;
- Taubaté; e
Outros estados:
- Belo Horizonte – MG;
- Brasília – DF;
- Campo Grande – MS;
- Cuiabá – MT;
- Curitiba – PR;
- Florianópolis – SC;
- Fortaleza – CE;
- Goiânia- GO;
- Manaus – AM;
- Porto Alegre – RS;
- Recife – PE;
- Rio de Janeiro – RJ;
- Salvador- BA; e
- Vitória – ES.
A prova objetiva foi composta de 60 questões sobre os seguintes temas:
- Língua Portuguesa: 15 questões
- Matemática: 15 questões
- Conhecimentos Gerais: 15 questões
- Noções Básicas de Informática: 15 questões
- Noções de Administração Pública: 15 questões
No mesmo dia também deveria ter sido aplicada a prova dissertativa.
Os candidatos aprovados nesta primeira etapa passarão ainda pelas seguintes fases:
- Exames de aptidão física de caráter eliminatório e classificatório.
- Exames de saúde de caráter eliminatório e classificatório.
- Exames psicológicos de caráter eliminatório e classificatório.
- Avaliação de conduta social de caráter eliminatório e classificatório.
- Análise de documentos de caráter classificatório.
Quais são as vagas?
A Polícia Militar de São Paulo oferece 2.700 vagas para contratação imediata para o cargo de Soldado PM de 2ª Classe.
O salário inicial para o cargo de soldado 2º Classe é de R$ 4.852,21, sendo que as parcelas que o compõem são: padrão no valor de R$ 2.033,27, Regime Especial de Trabalho Policial (RETP), previsto na Lei nº 10.291/68, no valor de R$ 2.033,27, e insalubridade, prevista na Lei Complementar nº 432/85, com alterações da Lei Complementar nº 1.179/12 e da Lei Complementar nº 1.361/21, no valor de R$ R$ 785,67.
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