Concurso Manaus Previdência: Edital aguarda autorização dos órgãos de controle
Manaus Previdência, Estado do Amazonas, vai abrir um novo edital de concurso público; Último edital foi em 2015
A Manaus Previdência, Estado do Amazonas, confirmou que vai abrir um novo edital de concurso público (Concurso Manaus Previdência AM). O edital necessita somente da autorização dos órgãos de controle para ser publicada, segundo informações da Prefeitura, na última quarta-feira, 21 de julho, durante a comemoração dos 16 anos de atividades do órgão.
Hoje, o órgão conta com mais de 80 servidores em sua estrutura. Para este ano, a realização do concurso público está entre as metas.
“Uma das metas para o ano de 2021 é a realização do concurso público, cujo o andamento do processo já foi retomado. O concurso será possível assim que houver liberação dos órgãos de controle”, disse a Prefeitura. Somente com o aval dos órgãos o edital poderá ser publicado.
Em maio foi divulgada a comissão que terá a responsabilidade de acompanhar todas as etapas da seleção até a homologação do certame.
O grupo de trabalho é composto por Eduardo Alves Marinho (coordenador); Ana Silva dos Santos Domingues (membro); Bruna Veloso Vieira Machado (membro); Carolinne Nunes dos Santos (membro); e Fernando Krichanã dos Santos (membro).
Foi divulgado no Diário Oficial, a informação de que a Fundação Carlos Chagas (FCC) foi contratada para organizar o certame. A escolha havia sido feita em novembro (2020), por dispensa de licitação. O contrato entre as partes foi assinado no dia 28 de abril.
O edital vem sendo aguardando desde 2019, quando a autarquia formou sua comissão organizadora para tratar dos preparativos do próximo edital. De acordo com o documento, o grupo de trabalho conta, ao todo, com cinco servidores: Eduardo Alves Marinho (coordenador); Ana Silvia dos Santos Domingues (subcoordenadora); Bruna Veloso Vieira Machado; Carolinne Nunes dos Santos; e Fernando Krichanã dos Santos.
A comissão organizadora deve realizar estudos, levantamento do número de cargos e vagas a serem oferecidos, assim como o processo de escolha da banca organizadora.
O concurso deve contar com 05 vagas, além de formar cadastro reserva de pessoal, para os cargos de procurador autárquico, analista previdenciário e técnico previdenciário, com exigência de formação superior para procuradores e analistas e ensino médio para técnicos.
Confira as especialidades das carreiras de analista e técnico previdenciário:
Analista
- Administração (CR);
- Administrativa (CR);
- Arquivologia (CR);
- Auditoria (CR);
- Ciências Atuariais (uma vaga mais CR);
- Contabilidade (CR);
- Economia (CR);
- Psicologia (uma vaga mais CR);
- Serviço Social (CR); e
- Tecnologia da Informação (CR).
Técnico Previdenciário
- Administrativa (duas mais CR); e
- Tecnologia da Informação (CR).
Último edital foi em 2015
O último edital de concurso da Manaus Previdência foi publicado em 2015. Na ocasião, foram oferecidas 57 vagas, em cargos de ensino médio e superior. Os salários variaram entre R$4 mil e R$6 mil. A Fundação Carlos Chagas (FCC) teve a responsabilidade do certame.
Do quantitativo de vagas, 32 foram para técnico previdenciário, com requisito de nível médio, 20 para analista previdenciário (em diversas áreas), com exigência de nível superior, e cinco vagas para o cargo de procurador autárquico, também para os graduados.
O concurso contou com provas objetivas (para todos) e discursiva (somente para Procurador). A prova objetiva de múltipla escolha, para técnicos e analistas, contou com questões de Conhecimentos Gerais e Específicos, nas matérias de Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico-Matemático. A avaliação contou com 60 questões, sendo 30 somente Específicos.
Para o cargo de Procurador, foram cobradas 100 questões, distribuídas nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Civil, Processual Civil, Trabalho, Processual do Trabalho, Financeiro, Tributário e Previdenciário. Além disso, o exame também contou com a disciplina de Legislação Municipal.
Para ser considerado habilitado no cargo de Procurador, o candidato precisou, na prova objetiva, ter 50% ou mais de acertos. Já os técnicos e analistas precisaram obter média igual ou superior a 150 pontos e 200 pontos, respectivamente.