O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) paga a aposentadoria para milhões de brasileiros que contribuíram ao longo de suas vidas. No entanto, uma pesquisa recente traz questões problemáticas sobre a aposentadoria no Brasil atualmente, gerando a dúvida se realmente vale a pena se aposentar pela Previdência Social.
Segundo dados do próprio INSS, mais de 50% dos beneficiários recebem o valor do salário mínimo como aposentadoria, que atualmente corresponde a R$ 1.320. Sendo assim, ao observar esse levantamento percebe-se que a renda pode ser insuficiente para muitos aposentados, aumentando a tendência de retorno ao mercado de trabalho.
Além disso, outro dado da pesquisa que reforça esse ponto é que cerca de 46% dos aposentados do INSS não sabem até quando irão continuar trabalhando. Isso ocorre pois essas pessoas precisam continuar trabalhando para complementar o benefício da aposentadoria.
A reforma da Previdência também influencia muito nessas estatísticas, tendo em vista que a aposentadoria pelo INSS passou a ser mais difícil, exigindo mais tempo trabalhado. Como todos esses dados surgem as questões: é possível se aposentar sem o INSS? Quais investimentos garantem um futuro financeiro seguro? Confira a seguir.
A aposentadoria sem o INSS é uma realidade, e pode ser feita de diversas formas. Além disso, não é necessário se aposentar de maneira totalmente independente da Previdência Social, sendo possível receber o benefício da autarquia e complementar a renda com investimentos. Confira a seguir algumas opções:
A aposentadoria pode ser obtida pelo beneficiário em diversas modalidades, porém, a aposentadoria por invalidez contará com um aumento de 25% nos valores pagos. Esse tipo de aposentadoria é oferecida aos segurados do INSS que estão incapazes de exercer seu trabalho, devido a problemas de saúde. No entanto, para se enquadrar no benefício são necessários outros requisitos.
Esses requisitos incluem o vínculo com a Previdência Social (estar contribuindo com o INSS), incapacidade para trabalhar por mais de 15 dias consecutivos (para empregados de empresa), e pelo menos 12 contribuições pagas. Essa carência é dispensada em alguns casos, como incapacidade causada por acidente ou por doenças graves especificadas em lei (tuberculose ativa, Aids, neoplasia maligna, entre outras).
É importante destacar que cada pedido de benefício do INSS é analisado de maneira individual, com o médico perito verificando se a doença do trabalhador realmente impede a realização de seu trabalho. Sendo assim, pedidos de aposentadoria por invalidez podem ser recusados mesmo com o segurado cumprindo os requisitos citados anteriormente.