Como identificar este erro raro na moeda de 1 real

Como identificar este erro raro na moeda de 1 real

Não é preciso ser especialista para identificar a falha nesta moeda de 1 real. Veja o que dizem os colecionadores

Ao contrário do que muita gente pensa, identificar uma moeda rara não é algo que apenas os grandes colecionadores do mundo conseguem fazer. De acordo com os próprios colecionadores, qualquer pessoa pode identificar estes itens e ganhar muito dinheiro com eles. Mas para isso é preciso prestar muita atenção aos detalhes.

Parte destes detalhes estão bem escondidos, e por isso é importante atentar para todas as características da peça. Neste artigo específico, vamos falar sobre a moeda de 1 real do ano de 2018. Trata-se de uma moeda que ainda está em circulação, e que portanto, pode ser encontrada em um troco em uma feira, por exemplo.

Características

Abaixo, listamos as principais características da moeda de 1 real do ano de 2018, com base nas informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
  • Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
  • Período: República;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 27mm;
  • Peso: 7gr;
  • Metal: Aço Inoxidável (Núcleo) e Aço revestido de Bronze (Anel);
  • Borda: Serrilha intermitente;
  • Reverso: Moeda;
  • Desenho do Anverso: República voltada à esquerda, passando ao anel dourado, constituindo elemento de segurança da moeda. Na orla, grafismo de cerâmicas indígenas de origem marajoara, referente às raízes étnicas brasileiras; dísticos Brasil;
  • Desenho do Reverso: No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, com o Cruzeiro do Sul, em alusão ao Pavilhão Nacional. Dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
Como identificar este erro raro na moeda de 1 real
Exemplo de moeda de 1 real do ano de 2018. Imagem: Reprodução

Quando a moeda é rara?

É importante frisar, no entanto, que a grande maioria das moedas de 1 real do ano de 2018 não podem ser consideradas raras. Como dito, para que uma peça seja considerada rara é necessário que ela conte com um característica leve, perceptível apenas para as pessoas que têm a informação correta.

Uma moeda de 1 real de 2018 se torna valiosa quando ela tem o reverso horizontal. Tomando como base as informações de catálogos numismáticos mais atualizados, estes são os valores sugeridos para o ano de 2023:

  • Moeda de 1 real de 2018 com reverso horizontal à direita: R$ 65;
  • Moeda de 1 real de 2018 com reverso horizontal à esquerda: R$ 75.

O que é uma moeda reverso horizontal?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso horizontal? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso horizontal, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso horizontal são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para o lado, estamos falando de uma moeda com reverso horizontal, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso horizontal. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. Portanto, é muito importante prestar atenção a este detalhe.

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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