No início de cada ano, pais costumam sair à procura de novos materiais escolares e didáticos para os seus filhos. Este ano, diversas escolas não começarão um novo ano letivo e, em vez disso, continuarão o que foi interrompido no início da pandemia do novo coronavírus.
A categoria ainda vive em incerteza, já que pouco há definição sobre retorno das aulas presenciais e se elas continuarão remotas. Diante deste cenário, a necessidade de compra de material escolar mudou e o setor teve queda nas vendas. Já os produtos sofreram aumento de preço.
De acordo com a EBIT/Nielsen, as vendas de material escolar, em itens como agendas, cadernos, canetas e apontadores tiveram faturamento 9,3% maior do que os meses de dezembro e janeiro do ano anterior. Mas esse aumento foi devido ao aumento dos preços e não da quantidade de vendas, que diminuiu.
Quem tem a lista de compras em mãos e está com pouco orçamento, deve fazer planejamento e pesquisar os locais com melhores preços. O recomendado é se antecipar para garantir os preços menores. A pesquisa é essencial para comparar os valores e escolher o mais em conta. A internet é uma grande aliada no momento da pesquisa de preços. Se a compra for feita em uma loja física, o recomendado é não levar crianças, para evitar compras de materiais “da moda” e mais caros.
Outra recomendação é procurar produtos de marcas próprias. De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), utilizar produtos de marcas próprias pode significar economia de uma média de 25%. No caso de alunos que continuarão com aulas remotas, pode valer a pena investir em itens tecnológicos.
Se houver orçamento, boas alternativas para quem continuará com aulas remotas é investir em aumentar a velocidade da internet, cadeira e mesa confortáveis para o estudo e um bom computador.