Economia

Como fugir dos preços altos do material escolar?

Em 2021, muitas escolas podem não retornar às aulas presenciais imediatamente e, por isso, as prioridades mudam

No início de cada ano, pais costumam sair à procura de novos materiais escolares e didáticos para os seus filhos. Este ano, diversas escolas não começarão um novo ano letivo e, em vez disso, continuarão o que foi interrompido no início da pandemia do novo coronavírus.

A categoria ainda vive em incerteza, já que pouco há definição sobre retorno das aulas presenciais e se elas continuarão remotas. Diante deste cenário, a necessidade de compra de material escolar mudou e o setor teve queda nas vendas. Já os produtos sofreram aumento de preço.

De acordo com a EBIT/Nielsen, as vendas de material escolar, em itens como agendas, cadernos, canetas e apontadores tiveram faturamento 9,3% maior do que os meses de dezembro e janeiro do ano anterior. Mas esse aumento foi devido ao aumento dos preços e não da quantidade de vendas, que diminuiu.

Como economizar?

Quem tem a lista de compras em mãos e está com pouco orçamento, deve fazer planejamento e pesquisar os locais com melhores preços. O recomendado é se antecipar para garantir os preços menores. A pesquisa é essencial para comparar os valores e escolher o mais em conta. A internet é uma grande aliada no momento da pesquisa de preços. Se a compra for feita em uma loja física, o recomendado é não levar crianças, para evitar compras de materiais “da moda” e mais caros.

Outra recomendação é procurar produtos de marcas próprias. De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), utilizar produtos de marcas próprias pode significar economia de uma média de 25%. No caso de alunos que continuarão com aulas remotas, pode valer a pena investir em itens tecnológicos.

Se houver orçamento, boas alternativas para quem continuará com aulas remotas é investir em aumentar a velocidade da internet, cadeira e mesa confortáveis para o estudo e um bom computador.