O Brasil é um país com clima propício para o cultivo de uma grande variedade de vegetais. Por isso, quando vamos à feira, sacolão ou supermercado, temos ao nosso dispor uma vasta gama de opções para escolher. Isso é muito bom, lógico. Mas, diante de tantas possibilidades, nem sempre sabemos como decidir o que é melhor para levar pra casa. Hoje, 14 de fevereiro, vamos falar sobre como escolher pepino no mercado. Qual melhor opção para cada receita, como identificar um pepino saudável e gostoso. Confira nossas dicas incríveis!
O pepino (Cucumis sativus) foi trazido para a América por Cristóvão Colombo. Ele é originário da Índia e é cultivado desde os tempos antigos na Europa, Ásia e África.
É uma planta de fácil cultivo em climas temperados e tropicais.
Além do consumo na alimentação, o pepino possui várias outras propriedades que o tornam uma boa matéria prima para a indústria cosmética e de saúde.
Por ser rico em potássio, ele dá flexibilidade aos músculos e aumenta a elasticidade da pele. Além disso, por ter uma grande concentração de água, é um diurético natural!
Existem vários tipos diferentes de pepino, com características próprias de sabor, aparência, local de produção e outras particularidades que os tornam mais indicados para esse ou aquele fim.
No Brasil, existem 5 tipos principais de pepino:
Esse é, geralmente, o tipo mais barato encontrado. Possui casca bem irregular, é mais curto e mais grosso comparado às demais qualidades.
Como o próprio nome já diz, é o tipo mais comum de pepino. É bastante parecido com o caipira, sendo diferenciado pela casca, que é mais escura.
Esse tipo de pepino é mais longo e mais fino que os demais. Possui polpa mais firme e pode ser consumido com casca.
Essa é a mais rara das 5 qualidades de pepino aqui no Brasil. A casca é mais escura e lisa, parecida com a do aonaga.
Possui casca mais fina e mais clara que os outros. Usado principalmente em conservas, mas também pode ser consumido in natura.
Primeiramente, antes de saber como escolher pepino no mercado, é preciso decidir em qual prato você pretende utilizá-lo.
Apesar de ser comumente consumido em saladas, ele pode ser usado em outras receitas, dependendo do tipo do pepino.
Alguns exemplos:
Simples de fazer, apenas empane o pepino com ovo e farinha de trigo, passe na farinha de rosca e frite em óleo quente. Não esqueça de escorrer em papel toalha depois de fritar.
Corte o pepino em quadradinhos. Numa frigideira, doure alho e cebola num fio de azeite e acrescente o pepino. Refogue e acrescente os demais ingredientes de sua preferência. Podem ser legumes, linguiças, arroz já cozido, etc.
Em primeiro lugar, bata o pepino junto com suco de limão, hortelã, sal, azeite e iogurte grego no liquidificador. Coloque em travessas sobre gelo picado e sirva a seguir.
Essas são apenas algumas ideias de receitas usando o pepino. Mas a verdade é que ele é um ingrediente muito versátil e você pode utilizá-lo como quiser.
Agora que vimos quais tipos de pepino existem e quais pratos podemos fazer com ele, chegou a hora de escolher qual comprar.
Se você for preparar uma salada, qualquer uma das qualidades que vimos aqui serve. Contudo, o pepino japonês, apesar de ser um pouquinho mais caro, é mais leve, amarga menos e tem uma melhor digestão que os demais. Vale lembrar que, antes de mais nada, além de ser o ingrediente principal da famosa salada agridoce japonesa, a sunomono, ele também seria a melhor opção para ser preparado frito, por possuir a polpa mais firme e menos propensa a encharcar.
Já se você optar pela sopa fria, a melhor opção seria o adoai ou o caipira. Ambos têm muita água e, por isso, proporcionarão a refrescância que essa sopa pede.
Para sopas quentes, ou o pepino salteado, o pepino holandês é uma boa escolha, principalmente por possuir um sabor adocicado e sua polpa ser muito macia, ficando um refogado delicioso!
Para se fazer conservas (ou picles), aposte no mini pepino. Por ser menor e mais tenro, ele absorve melhor as especiarias e incorpora melhor o sabor do molho da conserva.
Além de escolher o pepino que mais se adequa ao seu gosto e à receita que você pretende preparar, é preciso, contudo, prestar atenção na “saúde” dele na hora de comprar.
O pepino é muito sensível ao calor, então observe as condições de armazenamento e o estado de conservação. Sinta a textura e a firmeza dele. Um pepino, para ser bom, deve estar firme e não mole.
Também observe se não há manchas de mofo ou uma película cinza ou branca na casca. Isso pode indicar que o pepino já começou a estragar e não estará crocante e gostoso.
E aí? Agora que já sabe quantas opções de pepino existem e como escolher a melhor, está pronto para preparar aquela delícia? Agora é só arregaçar as mangas e botar a mão na massa!