Como conseguir R$ 150 vendendo uma simples moeda de 10 centavos
De acordo com especialistas na área da numismática, existe uma moeda de 10 centavos que já vale R$ 150
Uma simples moeda de 10 centavos pode ser vendida nesse ano de 2024 por nada menos do que R$ 150. De acordo com os especialistas na área da numismática, esses exemplares podem ser encontrados por qualquer pessoa a qualquer momento.
As moedas de 10 centavos da segunda família do Plano Real foram lançadas ainda em 1998, e seguem circulando normalmente no país até agora. Essas peças são muito conhecidas pela grande maioria dos brasileiros nesse momento.
O que nem todo mundo sabe é que uma parte das moedas de 10 centavos que estão em circulação no país agora podem ser consideradas valiosas. Por isso, a dica é prestar muita atenção ao trocado que você recebe no cotidiano.
As moedas de 10 centavos
Para ajudar no processo de identificação das moedas de 10 centavos da segunda família do Plano Real vamos nos debruçar sobre as principais características desses exemplares, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Note que as informações abaixo são muito importantes para que o cidadão consiga entender se a moeda que tem em mãos é verdadeira ou não. Identificar o peso de um exemplar, por exemplo, é um caminho para tentar realizar essa identificação.
- Material: bronze sobre aço;
- Diâmetro: 20,0 mm;
- Peso: 4,80 g;
- Espessura: 2,23 mm;
- Bordo: serrilhado;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de D. Pedro I – proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Dom Pedro I
Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.
De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.
Moeda de R$ 150
Para que uma moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real seja considerada valiosa, e seja vendida por R$ 150, é preciso que ela conte com duas características específicas. São elas:
- Ser cunhada no ano de 2022;
- Contar com uma característica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.
Abaixo, você pode conferir os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados para todas as moedas de 10 centavos da segunda família do Plano Real que contam com o reverso invertido.
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.