Com esta dica simples, você poderá identificar as procuradas moedas da primeira família do Plano Real
Existe uma dica muito simples para que qualquer pessoa identifique as moedas da primeira família do Plano Real
Dentro do mundo da numismática existe um consenso: as moedas da primeira família do Plano Real estão se tornando cada vez mais valiosas. A cada ano que passa, os valores surpreendem os colecionadores de todas as regiões do país.
Mas para que você ganhe dinheiro com esses exemplares, é necessário naturalmente aprender a identificar as moedas da primeira família do Plano Real. A boa notícia é que você não precisa ser um especialista na área da numismática para realizar essa identificação.
Moedas da primeira família do Plano Real
As moedas da primeira família do Plano Real podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Isso acontece porque estamos falando de exemplares que podem ser considerados circulantes.
A dica de ouro para entender se a peça que você tem em mãos é da primeira família do Plano Real é simplesmente prestar atenção no ano de fabricação que está inscrito no exemplar.
De acordo com o Banco Central, as moedas da primeira família do Plano Real foram cunhadas entre os anos de 1994 e 1997. A grande maioria delas segue circulando normalmente.
O caso da peça de 10 centavos
As moedas de 10 centavos da primeira família do Plano Real podem ser um exemplo muito claro de valorização nesse sentido. As peças, que foram lançadas entre os anos de 1994 e 1997, começam a ter valores diferenciados.
Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características das peças de 10 centavos da primeira família do Plano Real:
- Material: aço inox;
- Diâmetro: 22,0 mm;
- Peso: 3,59 g;
- Espessura: 1,20 mm;
- Bordo: liso;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1994 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados;
- Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados.
O Plano Real
O Plano Real foi um programa econômico iniciado em 27 de fevereiro de 1994, implementado ainda no governo do ex-presidente Itamar Franco. Entre outros pontos, o plano incluía a criação de uma nova moeda para o Brasil: o real.
Segundo economistas, o Plano Real foi a mais ampla medida econômica da história do Brasil. O principal objetivo do projeto era a controle da hiperinflação que assolava o país já há algumas décadas. Vários economistas colaboraram com o projeto, incluindo o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que viraria presidente em seguida.
Hoje, economistas concordam que o Plano Real cumpriu o seu objetivo e controlou a inflação do país, além de aumentar o poder de compra da população. Do ponto de vista da numismática, o Plano rendeu uma série de moedas raras, que seguem em circulação até hoje.
Os valores das moedas
É importante deixar claro que nem todas as moedas da primeira família do Plano Real podem ser consideradas valiosas. Mas caso você tenha uma peça que conta com o reverso invertido a situação muda de figura.
Neste caso, os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados são elevados. Veja na imagem abaixo:
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.