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Com concurso autorizado, Ministério da Saúde solicita mais 6 mil vagas

Ao todo, serão liberadas 220 vagas para o cargo de Tecnologista da carreira de Desenvolvimento Tecnológico em Ciência e Tecnologia – C&T.

O Ministério da Saúde solicitou a criação de mais de 6 mil vagas, mesmo após ter recebido aval para realização de um concurso recentemente.

Ao todo, 6.283 novas vagas foram solicitadas pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, nessa terça-feira, 22 de agosto.

As vagas serão destinadas a hospitais e institutos de saúde federais para o período de 2024 a 2028, ao contrário das vagas anunciadas anteriormente que serão destinadas para área de tecnologia do ministério.

No entanto, as novas oportunidades são para contratação temporária seguindo a Lei nº 8.745.

Segundo a ministra Nísia Trindade, a seleção é necessária devido ao grande número de aposentadorias, exoneração e, é claro, o aumento na demanda de trabalho.

“Ressalto ainda que o Ministério da Saúde passou por alterações consideráveis em sua Estrutura Regimental, com o Decreto nº 9.795, de 17 de maio de 2019, com a incorporação de novas atividades, que redundaram em alterações nos processos de trabalho do Órgão, tornando a recomposição da força de trabalho ainda mais indispensável, principalmente pelo amplo quadro de servidores com previsão de aposentadorias nos próximos anos”, finaliza a ministra em sua solicitação”, enfatiza a ministra na solicitação.

Os cargos, requisitos e salários ainda não foram divulgados.

Ministério da Saúde terá concurso com 220 vagas

O Ministério da Saúde vai realizar concurso em 2023. O anúncio da autorização foi dado pela própria ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Ao todo, serão liberadas 220 vagas para o cargo de Tecnologista da carreira de Desenvolvimento Tecnológico em Ciência e Tecnologia – C&T.

O cargo exige formação em nível superior.

A portaria com a autorização para o certame foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Clique aqui para ler o documento na íntegra.

Com a autorização oficializada, o Ministério da Saúde tem agora o prazo máximo de seis meses para publicação do edital, ou seja, até dezembro deste ano.

As provas, por sua vez, devem ser agendadas para dois meses após a divulgação do edital, o que indica a realização até o mês de fevereiro de 2024.

Caso os prazos não sejam cumpridos, a portaria perde a validade e o orçamento previsto para as novas vagas é cancelado.

Cargos e salários Ministério da Saúde

Os candidatos aprovados ao cargo de Tecnologista receberão remuneração mensal inicial no valor de R$ 6.875,47.

No entanto, caso o candidato possua especialização na área, a faixa salarial para o cargo passa a valer de acordo com cada titulação, conforme consta a seguir:

  • Especialização: R$ 7.786,04;
  • Mestrado: R$ 8.648,98; e
  • Doutorado: R$ 10.693,09.

Além do salário mensal, o candidato aprovado ainda tem direito ao valor do auxílio alimentação de R$ 658,00.

Vale lembrar que o último concurso para o Ministério da Saúde foi realizado em 2016. Na ocasião foram ofertadas 102 vagas para os cargos de:

  • Administrador: 34 vagas;
  • Analista Técnico de Políticas Sociais: 34 vagas; e
  • Contador: 34 vagas.

O salário para os aprovados na época era de R$ 4.784,27 para os cargos de Administrador e Contador e de R$ 5.744,88 para o cargo de Analista.

Com concurso autorizado, Ministério da Saúde solicita mais 6 mil vagas
Ao todo, serão liberadas 220 vagas para o cargo de Tecnologista da carreira de Desenvolvimento Tecnológico em Ciência e Tecnologia – C&T. Imagem: Divulgação

Autorização integra pacote de concursos prometido pelo governo

O concurso do Ministério da Saúde integra um pacote de concursos federais prometido pelo governo desde o inicio do ano.

O pacote recebeu o aval da ministra Esther Dweck e do próprio presidente Lula na última sexta-feira, 16, onde foram anunciadas a criação de mais de 4 mil vagas distribuídas em 20 ministérios.

Ao todo, serão criadas 4.436 vagas para diferentes cargos e níveis de escolaridade.

As autorizações para os certames foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira.

Após a publicação das autorizações, cada órgão terá seis meses para realizar todo o trâmite que envolve um concurso público, desde a escolha da banca até a publicação do edital, ou seja, o período de inscrições deve ter inicio ainda neste ano de 2023.

Com a publicação do edital, as datas das provas, obrigatoriamente, devem ser agendadas para os dois meses subsequentes, ou seja, até fevereiro de 2024.

Confira a seguir como será a distribuição das vagas entre os ministérios:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária: 440 vagas;
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80 vagas;
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas;
  • Ministério da Educação (MEC): 220 vagas;
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50 vagas;
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50 vagas;
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100 vagas;
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160 vagas;
  • Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100 vagas;
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120 vagas;
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100 vagas;
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100 vagas;
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas;
  • Analista de infraestrutura: 300 vagas;
  • Analista em Tecnologia da Informação: 300 vagas;
  • Auditor-Fiscal do Trabalho: 900 vagas;
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ): 50 vagas;
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50 vagas;
  • Ministério da Saúde (MS): 220 vagas;
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas.

A decisão da escolha dos órgãos que terão concursos neste ano levou em consideração, segundo o próprio governo, os seguintes parâmetros:

  • Tempo desde o último edital de concurso público;
  • Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão;
  • Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas;
  • Perdas identificadas com base na ocupação máxima;
  • Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições;
  • Nível de impacto imediato dos serviços para a população;
  • Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro;

Além desses novos concursos, outros já haviam sido anunciados e autorizados desde o inicio da gestão do presidente Lula. São eles:

  • IBGE – 8.141 vagas;
  • Ministério da Ciência e Tecnologia – 814 vagas;
  • Ministério do Meio Ambiente – 98 vagas;
  • Ministério das Relações Exteriores – 30 vagas;
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – 502 vagas;

De acordo com informações da Agência Brasil, as contratações deverão ter impacto de R$ 735 milhões por ano no Orçamento da União.

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