O termo “clientelismo” é usado para a definição de um conceito que surgiu no Império Romano e é muito importante para a compreensão da história do nosso país.
O tema é cobrado com grande frequência por perguntas de história e história do Brasil, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você consiga estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje preparou um resumo com aquilo que você precisa saber sobre o clientelismo. Vamos conferir!
O clientelismo é baseado na troca de bens, favores ou serviços por apoio político. Assim, ele prevê a criação de uma relação de dependência é estabelecida entre a população e os membros da política.
A característica mais importante do clientelismo é o fato de ele ser baseado na relação entre personagens políticos e membros da população. A moeda de troca dessa relação pode ser uma concessão de favores, um empréstimo, um emprego, benefícios variados, entre outros.
Ainda, é importante observar que o clientelismo está estritamente ligado à política, uma vez que ele acontece por meio da oferta de apoio político. Assim, um cidadão “vende” seu apoio político e em troca recebe um favor, passando a ser um “cliente” dos políticos que irão beneficiá-lo.
O clientelismo é um fenômeno que surgiu muitos séculos atrás, já sendo usado nas relações presentes no Império Romano. Nessa época, os plebeus dependiam dos mais ricos e então passavam a ser clientes dos mesmos, recebendo benefícios. Em troca, seriam convocadas para prestar favores quando solicitados.
Na História do Brasil, o clientelismo foi um fenômeno presente principalmente na República Velha. A forma de trocas políticas acontecia ao lado de outra muito conhecida: o coronelismo. Dessa maneira, os coronéis recebiam apoio político da população para os candidatos que eram por eles apoiados e, em troca, retribuíam com favores.