A presença da Inteligência Artificial (IA) vem se consolidando em diversos setores da sociedade, com destaque para a área da saúde. Neste contexto, o protagonista mais recente desta revolução é o ChatGPT, uma ferramenta de IA que tem demonstrado grande eficácia na resolução de complexos problemas médicos.
Vamos começar com a história de Alex, um menino de 4 anos, cuja trajetória médica foi marcada por dores crônicas, inúmeros médicos consultados e respostas insuficientes.
Com apenas 4 anos, Alex começou a sentir dores crônicas em várias partes do corpo. A dor intensa era acompanhada por outros sintomas, como irritabilidade, fadiga e acessos de raiva. Mais preocupante ainda, sua mãe, Courtney, percebeu que seu crescimento havia parado.
Courtney não poupou esforços para encontrar uma solução para o sofrimento de Alex. Ela consultou diversos especialistas, incluindo dentistas, neurologistas e fisioterapeutas. Apesar disso, a causa da condição de Alex permaneceu um mistério.
Frustrada com a falta de respostas, Courtney decidiu recorrer ao ChatGPT. A ferramenta de IA é conhecida por sua precisão nos diagnósticos médicos.
O ChatGPT propôs um diagnóstico para Alex: síndrome da medula ancorada, uma condição que faz com que a medula espinhal se fixe de forma anormal ao canal vertebral, restringindo o fluxo sanguíneo à medida que a criança cresce.
A síndrome da medula ancorada é uma condição complexa, com sintomas que incluem dificuldade para caminhar, manchas descoloridas na pele, dormência nas pernas e nas costas, fortes dores nas pernas ou nas costas, escoliose, problemas de controle da bexiga e do intestino, perda de massa muscular, entre outros.
Para Courtney, o diagnóstico do ChatGPT “fez muito sentido”. Ela percebeu que todos os sintomas apontados pela IA estavam presentes em Alex. Logo após o diagnóstico, Alex foi submetido a uma cirurgia para corrigir a medula espinhal e está em processo de recuperação.
Enquanto o ChatGPT ajudava Alex, outra ferramenta de IA estava sendo desenvolvida para revolucionar o diagnóstico do câncer. A Microsoft e a Paige estão colaborando para criar o maior modelo de IA do mundo para identificar e combater o câncer.
O modelo de IA da Paige está sendo treinado com bilhões de imagens e espera-se que possa ajudar na detecção do câncer, contornando a escassez de profissionais e o crescente número de casos.
Um desafio que surgiu no diagnóstico digital é a questão do armazenamento de dados. Uma única lâmina de microscópio pode ocupar mais de um gigabyte de armazenamento. A Paige tem dez vezes mais dados armazenados do que a Netflix.
A Paige, fundada em 2017, tem usado a infraestrutura de supercomputação e armazenamento em nuvem da Microsoft para desenvolver seu modelo de IA para diagnóstico.
A ideia é tratar a IA como uma ferramenta manejada pelo ser humano, semelhante ao uso de um raio-x. Isso facilitaria o trabalho dos patologistas, não os substituiria.
Os patologistas são médicos que realizam testes laboratoriais em fluidos e tecidos corporais para fazer um diagnóstico. É uma especialidade que muitas vezes atua nos bastidores e é crucial para determinar o caminho a seguir do paciente.
A Paige recebeu aprovação da FDA para sua ferramenta de visualização FullFocus, que permite aos patologistas examinar lâminas digitalizadas em uma tela em vez de depender de um microscópio.
A combinação da IA com a medicina está mudando o jogo na saúde. Com a ajuda da IA, os médicos podem identificar e tratar o câncer de forma mais eficaz, o que pode salvar inúmeras vidas e melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes.
Desta forma, vemos o impacto que a IA, em particular o ChatGPT, está tendo na medicina. Estas ferramentas estão revolucionando a forma como os médicos diagnosticam e tratam doenças, trazendo novas esperanças para pacientes como Alex.