Censo 2022: IBGE começa operações urbanas nos mais de 5,5 mil municípios do país
O objetivo da pesquisa, conforme informações do IBGE, é “fornecer um panorama da infraestrutura urbana do país, considerando temas como acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e meio ambiente”.
Nesta segunda-feira (20), O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começa com o mapeamento da infraestrutura urbana dos 5.570 municípios de todo o país. Para realizar o procedimento, órgão leva a campo a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, o que marca o início das operações urbanas do Censo 2022.
O objetivo da pesquisa, conforme informações do IBGE, é “fornecer um panorama da infraestrutura urbana do país, considerando temas como acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e meio ambiente”.
A princípio, a estimativa inicial é que nada menos aproximadamente 22,7 mil agentes censitários percorram as ruas das cidades de todo o país. A ideia é que faça todo o mapeamento urbanístico, com a anotação de todos os setores censitários, identificando avenidas e ruas e avaliando recentes atualizações das cidades.
Neste momento do Censo do IBGE, não acontecerão entrevistas, uma vez que os agentes realizarão coletas somente de informações das cidades, que serão captadas pela própria observação visual.
Veja a lista do que será mapeado nesta primeira fase do Censo 2022:
- Capacidade da via,
- Pavimentação da via,
- Bueiro/boca de Lobo,
- Iluminação pública,
- Ponto de ônibus/Van
- Via sinalizada para bicicletas
- Existência de calçada,
- Obstáculo na calçada,
- Rampa para cadeirante,
- Arborização.
Na lista acima, há três novidades na anotação de informações por parte dos agentes, uma vez que nunca foram anotados no Censos anteriores ou por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Trata-se dos itens 5 (ônibus/vans), 6 (sinalização viária para ciclistas) e 8 (existência de obstáculos nas calçadas).
Além disso, uma outra inovação desta pesquisa diz respeito a investigação dos mesmos quesitos em todos os “aglomerados subnormais”, classificação usada pelo IBGE para denominar as favelas brasileiras. Para isso, será utilizada uma nova metodologia para identificação do percurso em áreas labirínticas e sem sinal de GPS.
A realização dessa pesquisa inicial, antes do Censo propriamente dito, “garante uma melhor cobertura na coleta do questionário domiciliar, conhecendo melhor a realidade e os desafios do setor censitário”, informou o IBGE.
Ademais, os dados coletados viabilizam projetos urbanísticos para melhoria da qualidade de vida da população, conforme informou o Instituto.
“Os quesitos investigados servem de subsídio para uma série de políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente, entre outros temas”, enfatizou o IBGE.