Muitos brasileiros ainda possuem dúvidas sobre a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Você sabe como o novo documento mudou a forma de identificar o cidadão no país? Quem precisa atualizar o RG e de que maneira o CPF se tornou importante?
O novo modelo incorpora tecnologias que aumentam a segurança e prometem mais praticidade na rotina dos brasileiros. Descubra o que realmente mudou, como obter a CIN e por que a padronização representa um avanço na luta contra fraudes.
Motivo da criação da nova Carteira de Identidade Nacional
Durante anos, era possível que uma mesma pessoa tivesse diferentes números de RG em cada estado brasileiro. Essa ausência de padronização, em alguns casos, podia dificultar o controle e facilitar fraudes de identidade. Com a chegada da CIN, o objetivo foi centralizar tudo: agora, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é o único número válido para fins de identificação civil.
Esse novo sistema é administrado e centralizado pela Receita Federal, com o objetivo de tornar a base de dados mais segura e confiável. Para quem utiliza o documento em serviços públicos ou privados, essa mudança pode representar menos burocracia.
Novidades e tecnologias do novo documento
A CIN traz não apenas um novo formato, mas também tecnologias que buscam facilitar a verificação e aumentar o nível de segurança.
QR Code para fácil conferência
No canto do documento, físico ou digital, está um QR Code. Ele permite que qualquer pessoa confira, em segundos, se o documento é legítimo ou foi registrado como perdido ou roubado. O QR Code pode ser lido por aplicativos, oferecendo mais autenticidade às informações.
Padrão internacional
A nova carteira conta com uma MRZ (zona de leitura automática), a mesma presente nos passaportes. Isso possibilita a aceitação do documento em viagens para países do Mercosul.
Versão digital: praticidade no celular
Após a emissão da via física, o cidadão pode acessar a versão digital pelo aplicativo Gov.br. Ambas as versões possuem o mesmo valor legal, o que pode ampliar as possibilidades de uso e tornar desnecessário portar a versão impressa o tempo todo.
Como e quando fazer a troca para a nova identidade
A emissão da nova carteira é realizada pelos órgãos de identificação dos estados brasileiros e do Distrito Federal. Para solicitar a CIN, basta apresentar a certidão de nascimento ou de casamento atualizada. A primeira via do documento é gratuita, e não há necessidade de troca imediata, já que o RG antigo tem validade até 2032.
Cada faixa etária possui prazos diferentes de validade:
- Crianças até 12 anos incompletos: validade de 5 anos.
- Pessoas de 12 a 59 anos: validade de 10 anos.
- Maiores de 60 anos: validade indeterminada.
Assim, o processo de migração é feito de forma gradual, evitando correria e filas.
Vantagens da nova Carteira de Identidade Nacional
Adotar a CIN pode simplificar a vida civil e fortalecer a segurança. Veja alguns benefícios:
- Unificação dos documentos, reduzindo fraudes de identidade.
- Acesso facilitado a serviços públicos e privados com um só número.
- Validação simples por QR Code, oferecendo mais autenticidade.
- Possibilidade de uso internacional em viagens ao Mercosul.
- Disponibilidade de versão digital com valor legal.
Perguntas frequentes
- O que muda com a chegada da Carteira de Identidade Nacional?
O CPF passa a ser o número único de identificação. - É preciso trocar imediatamente meu RG antigo pela nova CIN?
Não, o RG antigo segue válido até 2032. A troca será feita gradualmente. - Posso usar a versão digital da CIN ao invés da física?
Sim, ambas possuem o mesmo valor legal e podem ser apresentadas de acordo com sua preferência.
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Assista ao vídeo abaixo e confira informações sobre a nova CIN:












