A “Carta de Pero Vaz de Caminha” é um importantíssimo documento que foi escrito pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha.
O documento é abordado com muita frequência pelas principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e a prova do ENEM.
Ainda, a Carta também já fez parte de muitas listas de leituras obrigatórias para o vestibular, como aquela da Fuvest.
Dessa maneira, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre essa obra.
O documento conhecido como “Carta de Pero Vaz de Caminha” foi escrito por Pero Vaz de Caminha, um funcionário da corte portuguesa do século XVI.
A obra, também denominada de “Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil”, foi escrita no dia 1 de maio do ano de 1500, quando Pero Vaz e demais funcionários chegaram na cidade de Porto Seguro, no atual estado da Bahia.
A Carta é de extrema importância para a história do Brasil, principalmente por ser considerada o primeiro documento redigido inteiramente em terras brasileiras, se comportando como um marco literário da literatura e, mais especificamente, do Quinhentismo (movimento literário que se inicia em 1500 e termina em 1601)
O documento foi redigido em 7 folhas e podemos encontrar uma forte reverência à D. Manuel I, o monarca de Portugal naquele momento.
É interessante notar também que o documento foi composto com características típicas do estilo quinhentista da época.
O documento é conhecido por revelar as primeiras impressões de um português sobre a terra recém-descoberta. Isso porque, Pero Vaz de Caminha era o responsável por relatar para o rei aquilo que eles estavam vendo no Brasil.
Vamos conferir, a seguir, um dos trechos mais famosos do documento (e também um dos mais abordados pelas provas): “[…] pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. […] Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma.”