O internato é uma atividade regulamentada pelo Ministério da Educação (MEC) e faz parte de uma etapa fundamental do curso de Medicina. Nessa fase, o estudante participa de um estágio obrigatório e faz atendimentos e plantões sob supervisão dos professores.
Geralmente, a unidade de saúde é escolhida pela própria universidade e, a partir daí, o aluno precisa conciliar as demandas do internato com as disciplinas da graduação. A duração desse estágio pode ser de até dois anos, e o principal objetivo é fazer com que os futuros médicos possam ter uma experiência prática de atendimento aos pacientes.
Como funciona o internato?
Nos últimos anos da graduação, os estudantes são divididos em pequenos grupos e juntos são inseridos no ambiente hospitalar. Esse é o momento de colocar em prática o conteúdo teórico ensinado em sala de aula nos anos anteriores.
Nesse formato de estágio, os alunos participam de plantões de urgência e emergência e fazem consultas com pessoas reais. O internato é uma atividade não remunerada e conta como uma das atividades da graduação.
Nesse sentido, a carga horária de trabalho pode variar de instituição para instituição, mas em geral, corresponde a cerca de 35% da carga total do curso. O máximo de tempo que o estudante pode dedicar a esta atividade são 12 horas diárias, ou seja, são 40 horas de trabalho semanal em média.
Além disso, é importante lembrar que o estudante nunca fica sozinho no ambiente hospitalar e são sempre supervisionados por um docente ou um especialista da área. Esses supervisores são os responsáveis por validar o plantão e avaliar o estagiário.
Apesar de ter uma natureza prática, o internato é o local de tirar dúvidas, fazer perguntas e visualizar como são feitos alguns procedimentos. Além do desempenho durante o plantão, o aluno também é avaliado através de provas que equivalem a cerca de 60% da nota final do internato. Dependendo da instituição, é necessário também apresentar semanalmente um relatório registrando o trabalho desenvolvido durante os atendimentos.
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