As notícias sobre a ocorrência de ciclones extratropicais no Brasil têm se tornado cada vez mais frequentes nos últimos dias. Isso está causando preocupações nas regiões mais suscetíveis a serem afetadas. Após um final de semana ensolarado na maioria das capitais brasileiras, está confirmada a chegada de mais um fenômeno deste tipo ao país nesta semana.
A informação foi oficializada pela agência Climatempo, que também identificou as áreas mais impactadas e as possíveis consequências do evento climático. É fundamental que a população esteja atenta às previsões do tempo para não ser pega de surpresa e ter tempo suficiente para se proteger e buscar abrigo em locais seguros em caso de ciclones.
Devido à frequência desse fenômeno, muitas pessoas questionam o motivo de sua ocorrência cada vez mais recorrente, em intervalos curtos e com maior intensidade. Vamos entender melhor essas questões, analisando as previsões de temperatura e condições climáticas durante a passagem do ciclone previsto para os próximos dias.
Os ciclones extratropicais geralmente se formam devido à diferença de temperaturas entre massas de ar quente e frio nas regiões extratropicais (distante dos trópicos). É onde o Brasil está localizado. Esse fenômeno causa condições climáticas adversas e é típico da região Sul do país, ocorrendo frequentemente nesta época do ano, especialmente durante o período de El Niño.
Esses ciclones normalmente se formam semanalmente no Atlântico Sul, originando-se também em outros países da América Latina, como Argentina e Uruguai, e chegando ao Brasil. Embora mais raro, pode ocorrer a formação de ciclones na costa sul do país. Nesse caso, os efeitos são mais intensos e severos nas cidades brasileiras, ocasionando tempestades, ventos fortes e alagamentos.
A tendência desses eventos climáticos se tornarem mais frequentes e intensos em todo o mundo se deve às mudanças climáticas. O aquecimento global, o desmatamento e a degradação do meio ambiente contribuem para a amplificação e aceleração dessas alterações climáticas. Dessa forma, resulta em eventos climáticos extremos, como períodos prolongados de seca e chuvas intensas, além de ocorrências mais frequentes de ondas de calor e frio.
É importante que a sociedade esteja ciente desses fenômenos e dos impactos das mudanças climáticas para adotar medidas de mitigação e adaptação. Assim, há a preservação do meio ambiente e a garantia da segurança e bem-estar das comunidades vulneráveis a esses eventos climáticos.
Mais um ciclone extratropical está se aproximando do Brasil, tendo se formado no Uruguai e com previsão de atingir a região Sul do país nesta semana. Os estados do Rio Grande do Sul, partes de Santa Catarina e do Paraná estão sendo alertados para a possibilidade de chuvas fortes e mudanças na circulação dos ventos. No entanto, a boa notícia é que este fenômeno não deve ser tão intenso quanto os anteriores que afetaram a região.
O início da semana já apresenta queda de temperatura, com previsão de chuvas e rajadas de vento variando entre 40 km/h e 60 km/h durante segunda, terça e quarta-feira. O volume acumulado de chuva deve ficar em torno de 50 mm, com algumas áreas do sul do Rio Grande do Sul podendo registrar chuvas mais intensas, chegando a 75 mm a 100 mm, de forma isolada.
O estado de São Paulo também deve sentir os efeitos da passagem dos ciclones, enfrentando uma semana com mais nuvens, queda na temperatura e ocorrência de chuvas.
Desde o mês de junho, diversas regiões do país têm enfrentado desastres naturais, como:
Tudo isso impacta diretamente e indiretamente milhares de pessoas. Com o intuito de apoiar a retomada da vida dessas pessoas que foram gravemente afetadas e perderam itens essenciais ou estão em situação de insegurança alimentar, foi criado o Programa Volta por Cima.
O Programa Volta por Cima foi criado para fornecer auxílio emergencial às famílias que sofreram diretamente com os desastres naturais. E isso é especialmente em decorrência do ciclone extratropical de junho, que resultou em um número significativo de mortes relacionadas a chuvas intensas na região. Esse é o maior registrado em quatro décadas.
O governador Eduardo Leite anunciou o programa no final do mês passado, destacando a importância de mitigar as consequências desse ciclone. O benefício do Volta por Cima foi estipulado em R$ 2,5 mil e será disponibilizado por meio do Cartão Cidadão. Os depósitos do programa serão realizados até o dia 28 de julho, utilizando recursos da Secretaria de Assistência Social (SAS).
Os critérios para receber o programa, estabelecidos pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, foram definidos no decreto de regulamentação publicado no Diário Oficial do Estado em 20 de julho. Os beneficiários elegíveis para o programa são:
Para verificar se é possível receber o benefício do programa Volta por Cima, a partir de segunda-feira (24), os cidadãos poderão consultar o site oficial. Mas, será preciso usar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
A consulta fornecerá detalhes sobre a elegibilidade e indicará se o pagamento será direcionado à própria pessoa ou a outro membro da família. Além disso, serão disponibilizadas orientações sobre o Cartão Cidadão e os prazos relacionados ao programa.