Empreendedorismo

Cacau Conecta AgTechs 2022: estímulo ao setor cacaueiro nacional

De acordo com informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgada no dia 21 de outubro de 2022, estão abertas as inscrições para o Cacau Conecta AgTechs 2022, o desafio para startups inovadoras e voltadas à cacauicultura brasileira.

Cacau Conecta AgTechs 2022: estímulo ao setor cacaueiro nacional

Segundo informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as inscrições estão abertas até o dia 15 de novembro. A chamada ocorrerá em formato virtual, com exceção de sua última etapa e premiação, que acontecerá durante o Chocolat Festival 2022 de São Paulo, entre os dias 15 e 18 de dezembro de 2022. 

A iniciativa é da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em conjunto com o Programa Agro Hub Brasil, ambas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI), destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Metas do setor

A meta do setor cacaueiro é atingir a autossuficiência na produção da amêndoa até 2025, e até 2030 o Brasil se destacar ainda mais como produtor de cacau e chocolate de qualidade, conservando o meio ambiente, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para alcançar este patamar e levar o Brasil de novo para o topo do ranking de produção é necessário tecnologias, produtos, processos e serviços, além de conhecimento e informações aplicados, como:

  • melhoria da genética;
  • controle de pragas e doenças;
  • manejos culturais;
  • otimização de produtos e processos relacionados à pós-colheita e à agroindústria;
  • aliados aos princípios de sustentabilidade para incrementar a produtividade, fortalecer a produção, agregar valor ao produto e entregar valor para a sociedade brasileira.

Dados oficiais

Segundo a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que abrange as três maiores indústrias moageiras, a capacidade instalada na Bahia permite a moagem de 275 mil toneladas de amêndoas de cacau por ano, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O parque chocolateiro brasileiro conta, ainda, com unidades de processamento de médio e pequeno porte e com mais de 100 marcas que utilizam o conceito “tree to bar” e “bean to bar” ou seja, o processo é controlado desde a plantação ou desde a recepção da amêndoa seca até a produção das barras de chocolate.

Estimativas oficiais

Estima-se, portanto, que a capacidade de processamento de cacau no Brasil é superior a 300 mil toneladas de amêndoas/ano. Como o país apresenta produção anual abaixo dessa capacidade, com média de 209 mil toneladas/ano nos três últimos anos (2019/2020/2021), as indústrias brasileiras precisam importar cacau para reduzir a ociosidade, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Através de iniciativas como a chamada Cacau Conecta AgTechs 2022, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os principais players da cadeia produtiva têm convergido para o objetivo de ampliar a produção de cacau, melhorar sua qualidade, e promover a sustentabilidade da cadeia produtiva, gerando renda e trabalho de qualidade, destaca a recente divulgação oficial.