Passagens aéreas a R$ 200 poderão ser vendidas ainda este ano

Brasileiros são pegos de surpresa e comemoram passagens de avião por R$200

Em entrevista, Ministro dos Portos e Aeroportos disse que poderá vender passagens aéreas a R$ 200 já no segundo semestre

A possibilidade de viajar de avião por apenas R$ 200 poderá se tornar uma realidade ainda neste ano. Em entrevista, o Ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB) revelou que está trabalhando para colocar o projeto em prática no segundo semestre de 2023, caso tudo ocorra como ele está planejando.

Em entrevista à CNN Brasil, França afirmou que a ideia é oferecer as passagens a R$ 200 apenas em meses específicos e apenas para alguns grupos sociais, com limite de renda. O Ministro confirmou ainda que o projeto somente será liberado em épocas específicas do ano.

França disse ainda que o programa irá emitir quase 12 milhões de passagens por ano a R$ 200, naquele período de tempo que ele classificou como “meses intermediários”.

“Da metade de fevereiro, a março, abril, maio e junho. Depois agosto, setembro, outubro e novembro. Vamos começar, se tudo correr bem, ainda nesse segundo semestre”, completou Márcio França.

Passagens aéreas podem ficar mais baratas a partir do segundo semestre do ano
o programa irá emitir quase 12 milhões de passagens por ano a R$ 200, naquele período de tempo que ele classificou como “meses intermediários”.

Aumento no valor das passagens de avião

Uma das críticas ao projeto é a que de o Governo poderia estar propondo um aumento no valor das passagens dos demais passageiros para reduzir os valores das pessoas que farão parte do projeto. Márcio França negou que o movimento vá existir.

“Não, as passagens tem que baixar de preço. O avião é calculado assento por quilômetro, ou seja, quanto mais assentos por quilômetros estiverem preenchidos mais barato tem que ficar o preço. Evidente que quando as pessoas compram de maneira imediata de hoje para amanhã, de hoje para hoje à tarde, costuma ficar muito caro”, disse o Ministro.

“A gente foi buscar alguém que já tivesse vínculo conosco: Servidor público, servidor de estatal, servidor municipal, estadual, federal, também aposentados, pensionistas e estudantes que tenham FIES. Todos esses poderão se encaixar nesse programa”, disse o Ministro na entrevista concedida à CNN Brasil no dia 13 de março.

Críticas ao subsídio

Na mesma entrevista, França negou que o Governo Federal vai pagar algum tipo de subsídio para as companhias aéreas com o intuito de bancar o projeto social.

“O Governo Federal não entra com nenhum tipo de subsídio, entra com a organização que vai, claro, intermediar. A Caixa ou o Banco do Brasil que vão intermediar essa possibilidade”, disse o Ministro.

“As passagens são vendidas. A diferença é que nós descobrimos que, durante esses meses que estou lhe falando (os chamados meses intermediários) os aviões saem com 21% de passageiros a menos, vazios.”

Limite

Sobre as críticas de que o programa poderia atender pessoas que não precisam de ajuda, como servidores que ganham salários altos, França respondeu que haverá um limite de renda para a seleção. Assim, mesmo que o cidadão seja servidor público, os seus ganhos serão analisados.

“O limite, na verdade, é a renda até R$ 6,8 mil, porque também não era justo você fazer essa passagem para os executivos que têm condição de pagar preços maiores”, completou o Ministro.

Mesmo diante das explicações de Márcio França, o projeto apresentado pelo Ministro dos Portos e Aeroportos ainda está gerando uma série de dúvidas. Ainda não é possível saber, por exemplo, qual é  aposição das companhias aéreas sobre o tema em questão.

A tendência é que o assunto passe por novos debates e possíveis mudanças na sua estrutura antes do seu lançamento.

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