Bolsonaro pede volta às aulas ao ministro da Educação
Após pressão da OMS, da Unicef e da Unesco, Jair Bolsonaro se preocupa com volta às aulas presenciais. Assim, ontem (17), em sua live semanal, o presidente afirmou que entrou em contato com o chefe do Ministério da Educação (MEC) para tratar do assunto.
De acordo com Bolsonaro, ele solicitou ao ministro Milton Ribeiro que o Brasil comece a se preparar para retomar as atividades presenciais de ensino.
“Nós somos o país que tem o maior número de dias da molecada sem aula, só está faltando nós. Hoje mandei mensagem até para o ministro Milton, do MEC, para ele se preparar e começar a orientar – a decisão [final] não é nossa, é dos prefeitos – para que se voltem as aulas no Brasil. É inadmissível, perdemos um ano letivo”, afirmou o presidente.
O pedido pela volta às aulas vem após a OMS, a Unicef e a Unesco apelarem para que os governos priorizem a reabertura das escolas. De acordo com um relatório publicado pelas organizações na última segunda-feira (14) não há como afirmar que a reabertura das escolas agravou o quadro da covid-19 em uma comunidade.
Bolsonaro ainda criticou os sindicatos de professores no Brasil. Segundo ele, os sindicatos são compostos por professores da “esquerda radical”:
“O pessoal deve saber como é composto, não é, a ideologia dos sindicatos de professores pelo Brasil. É um pessoal de esquerda radical. Que para eles está muito bom ficar em casa. Por dois motivos: eles não trabalham e outra, colabora para que a garotada não aprenda mais coisas. Não voltem a aprender a se instruir.”
Conforme relatório da OCDE, o Brasil está entre países com escolas fechadas por mais tempo.
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