Nesta quinta-feira, 25 de junho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá se reunir com Paulo Guedes, ministro da Economia, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal. O assunto a ser discutido será a extensão do auxílio emergencial após as três parcelas iniciais já garantidas.
Enquanto o presidente da Câmara Rodrigo Maia tem defendido que o auxílio deve ser prorrogado mantendo o valor de R$ 600, Bolsonaro e sua equipe econômica falam sobre o alto custo dessa manutenção. Foi noticiado nesta quarta-feira que o governo cogita pagar mais três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
Rodrigo Maia defende que o auxílio deve ser mantido da mesma maneira que a atual para ajudar milhões de brasileiros durante a crise causada pelo novo coronavírus. O governo foca em alternativas ao modelo atual. A expectativa é que a definição da extensão do auxílio emergencial seja anunciada até sexta-feira, 26 de junho.
Pessoas do governo afirmam que a decisão “é do Paulo Guedes”, ministro da Economia. Mas também admitem que há componente político na decisão, já que o auxílio emergencial de R$ 600 tem sido importante para ajudar na popularidade de Jair Bolsonaro com a parcela mais vulnerável da população brasileira.
Beneficiários do Bolsa Família recebem a terceira parcela atualmente, com calendário que segue até dia 30 de junho. A expectativa é de que o calendário da terceira parcela para o restante dos beneficiários seja divulgada ainda nesta semana.