Bolsa Família: governo anuncia data do retorno dos pagamentos

Bolsa Família: governo anuncia data do retorno dos pagamentos

Veja o que se sabe sobre o novo calendário do Bolsa Família para este mês de fevereiro. Governo já divulgou datas

Na última quarta-feira (31), o governo federal concluiu oficialmente os pagamentos de janeiro do Bolsa Família. Agora, os mais de 21 milhões de usuários do programa social querem saber quando os depósitos serão retomados. E o fato é que o governo federal já divulgou esta informação.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o Bolsa Família será oficialmente retomado no próximo dia 16 de fevereiro. A ideia é que todos os usuários comecem a receber o saldo apenas depois das festas de carnaval.

Assim como ocorreu nos meses anteriores, o Ministério do Desenvolvimento Social optou por liberar o saldo nos 10 últimos dias úteis do mês. Deste modo, é possível notar que as liberações deverão ser feitas entre os dias 16 e 29 de fevereiro deste ano.

Como saber a minha data específica? 

Para saber o dia exato da sua liberação, é preciso se basear no final do seu Número de Identificação Social (NIS). Através dele, você vai conseguir identificar a data exata de recebimento do seu grupo.

Abaixo, você pode conferir o calendário detalhado de pagamentos do Bolsa Família para este mês de fevereiro:

  • NIS terminado em 1: 16 de fevereiro;
  • NIS terminado em 2: 19 de fevereiro;
  • NIS terminado em 3: 20 de fevereiro;
  • NIS terminado em 4: 21 de fevereiro;
  • NIS terminado em 5: 22 de fevereiro;
  • NIS terminado em 6: 23 de fevereiro;
  • NIS terminado em 7: 26 de fevereiro;
  • NIS terminado em 8: 27 de fevereiro;
  • NIS terminado em 9: 28 de fevereiro;
  • NIS terminado em 0: 29 de fevereiro.
Bolsa Família: governo anuncia data do retorno dos pagamentos
Bolsa Família volta a ser pago no dia 16. Imagem: Reprodução

Os valores do Bolsa Família

Em fevereiro, não há grandes mudanças previstas para os valores do Bolsa Família. Seguirá valendo a regra de liberação de R$ 600 base para todos os usuários. Este saldo, no entanto, poderá ser elevado ou até mesmo reduzido a depender da quantidade de benefícios internos a que a pessoa tenha direito.

Confira abaixo os adicionais que estão confirmados no Bolsa Família para este mês:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por membro da unidade familiar;
  • Benefício Complementar (BCO): Valor adicional destinado a famílias cujo total dos benefícios não alcança o valor de R$ 600;
  • Benefício Primeira Infância (BPI): Uma adição de R$ 150 por criança de zero a sete anos;
  • Benefício Variável Familiar (BVF): Adicional de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): Suplemento de R$ 50 para cada membro com até sete meses de idade (nutriz);
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): Aplicado em circunstâncias específicas até maio de 2025.

Para ter direito ao Bolsa Família, é preciso seguir uma série de regras gerais. Veja abaixo:

  • Ter uma conta ativa e atualizada no sistema do Cadúnico;
  • Ter uma renda per capita de até R$ 218.

Mesmo quem segue essas regras ainda não está oficialmente garantido no Bolsa Família. É necessário aguardar até que o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome selecione o seu nome.

Bolsa Família no plano de orçamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou recentemente o plano de orçamento do governo federal para o ano de 2024. Entre outros pontos, o texto indica qual é o planejamento de gastos do poder executivo para programas sociais como o Bolsa Família, por exemplo.

Assim como já era esperado, ficou definido que o governo federal vai gastar em 2024, o mesmo que gastou em 2023 com o Bolsa Família. Na prática, isso significa que o programa terá o mesmo tamanho que foi registrado no ano passado. O benefício seguirá atendendo pouco mais de 21 milhões de pessoas, a uma média de R$ 680 por mês.

Mas é preciso lembrar que ao não elevar o valor do Bolsa Família, os usuários certamente terão uma perda no poder de compra. Isso acontece porque a inflação subiu no ano passado, ou seja, os cidadãos terão que consumir uma parcela maior do programa para fazer uma feira, por exemplo.

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