O pagamento da parcela de outubro do Bolsa Família chegou ao fim na semana passada. Agora, milhões de segurados aguardam ansiosamente o início dos repasses de novembro, e isso deverá acontecer em breve. Contudo, nem todos vão conseguir acessar o valor do auxílio.
Diversas pessoas são informadas todos os meses que tiveram os seus benefícios bloqueados ou suspensos. Isso acontece porque o Governo Federal passa um verdadeiro “pente fino” nos cadastros do Bolsa Família todos os meses.
Em resumo, o principal objetivo desta ação é retirar da folha de pagamento do benefício aqueles usuários que já não cumprem os requisitos estabelecidos pelo programa social. Assim, apenas as pessoas que cumprem as regras do benefício continuam recebendo as parcelas.
O bloqueio das parcelas deixa milhares de famílias desesperadas, até porque nem todas sabem o que fazer para reverter a situação e liberar o benefício. No entanto, isso pode ser feito de uma maneira bastante simples, seguindo alguns passos.
Leia o texto e entenda as diferenças entre os termos e como reverter a situação para voltar a receber o benefício novamente.
As famílias que sofrem com a interrupção dos repasses do Bolsa Família recebem mensagens específicas, referentes às suas situações. A depender das características de cada usuário e dos fatores que levaram à essa medida, a mensagem será diferente para cada pessoa que teve o benefício interrompido.
Em síntese, as famílias podem solucionar o bloqueio através de uma visita ao centro de atendimento do Cadastro Único (CadÚnico) ou ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para esclarecer a situação. Isso pode acontecer com uma simples atualização dos dados dos dados.
Por sua vez, a suspensão ocorre quando as famílias não estão cumprindo os requisitos secundários definidos pelo Bolsa Família. Por exemplo, todas as famílias seguradas que têm crianças ou jovens em idade escolar precisam apresentar dados atualizados de vacinação e falta de frequência escolar. Caso alguma informação esteja desatualizada, o benefício poderá ser suspenso.
Já o cancelamento ocorre quando o beneficiário deixa de atender a condicionalidade da renda. Nesse caso, as famílias que passam a ter uma renda maior que a estabelecida para receber o Bolsa Família terão que fazer um recadastramento completo. Esse processo pode demorar, pois há uma fila de espera para este grupo de beneficiários.
As famílias que tiverem o benefício bloqueado devem procurar um centro de atendimento CadÚnico ou um CRAS para realizar a atualização cadastral. Em muitos casos, o bloqueio ocorre devido à desatualização dos dados cadastrais dos inscritos no CadÚnico.
Aliás, as famílias que tiverem o Bolsa Família bloqueado irão receber uma mensagem no extrato bancário do benefício. Também é possível consultar a situação da inscrição através do aplicativo Caixa Tem, através do qual também é possível movimentar os valores do benefício.
Quem estiver com o Bolsa Família bloqueado precisa correr para reverter a situação. Em suma, o período médio de desbloqueio do benefício é de 90 dias, ou seja, três meses. As famílias só voltam a receber as parcelas do programa após a atualização cadastral, e se continuarem atendendo os requisitos do benefício.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, os usuários que conseguirem reverter o bloqueio e voltem a receber normalmente as parcelas do Bolsa Família, terão direito ao valor retroativo referente aos meses em que o benefício estava bloqueado.
A saber, o bloqueio do Bolsa Família pode ser desfeito com certa facilidade, bem como a suspensão. Entretanto, o cancelamento do benefício não permite que isso aconteça. Veja abaixo as três principais situações em que há cancelamento do benefício:
O período médio para reversão do cancelamento é de 180 dias. As famílias deverão realizar o recadastramento corretamente para voltarem a receber o benefício, conforme as novas condições de renda da família. Caso contrário, irão perder de vezo benefício.
Os usuários do Bolsa Família precisam ficar atentos para não perderem o benefício. O Governo Federal determina o cumprimento de requisitos secundários para manter a elegibilidade do benefício. Por isso, as famílias devem fazer o seguinte para continuarem recebendo o auxílio: