Esta quarta-feira (21) está trazendo uma grande notícia para um grupo de beneficiários do Bolsa Família. Novos segurados do maior programa de transferência de renda do país irão receber a parcela de fevereiro, e a ansiedade para acessar o valor do benefício está nas alturas.
A saber, os inscritos recebem o benefício em datas específicas. Por isso, muitos segurados ganham o direito de acessar o benefício bem antes que vários outros, seguindo a lógica de pagamentos do programa. De todo modo, todos os beneficiários vão receber o Bolsa Família em fevereiro, visto que os repasses acontecem até o final do mês.
Quem recebe o Bolsa Família nesta quarta-feira (21)?
Em resumo, os repasses possuem um padrão e acontecem nos dez últimos dias úteis de cada mês. O calendário de pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família já pode ser consultado pelos beneficiários. Por isso, não perca tempo e veja abaixo as datas de pagamento do auxílio.
Cabe salientar que a Caixa Econômica Federal realiza os repasses conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos usuários. Dessa forma, um novo grupo tem acesso ao valor em suas contas a cada dia útil.
Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família de fevereiro de 2024:
- 16 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 1 – LIBERADO;
- 19 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 2 – LIBERADO;
- 20 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 3 – LIBERADO;
- 21 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 4 – LIBERADO;
- 22 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 5;
- 23 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 6;
- 26 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 7;
- 27 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 8;
- 28 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 9;
- 29 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 0.
Veja a parcela mínima do Bolsa Família
A saber, o Bolsa Família possui uma regra chamada Benefício de Renda de Cidadania. Em síntese, esta regra garante o pagamento de R$ 142 para cada membro da composição familiar que esteja inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
Caso a regra fosse considerada de maneira isolada, as famílias unipessoais (com apenas um indivíduo) receberiam apenas R$ 142 no mês. Inclusive, as famílias compostas por até quatro pessoas teriam direito a, no máximo, R$ 568 (R$ 142 x 4 = R$ 568) no mês.
Entretanto, o Governo Federal garante o pagamento mínimo de R$ 600 para cada usuário do Bolsa Família. Logo, o valor do benefício não pode ser menor que essa faixa, exceto para os segurados que tiverem contratado o Auxílio Consignado anteriormente, até porque os descontos do empréstimo ocorrem diretamente sobre o valor do benefício.
Em outras palavras, as famílias compostas por até quatro pessoas, que, teoricamente, teriam direito a R$ 568, recebem uma complementação do valor. Isso mesmo, o governo complementa a parcela para que o valor chegue a R$ 600.
Quando as famílias possuem mais de quatro indivíduos, o governo não complementa o valor da parcela, pois o benefício supera os R$ 600. Por exemplo, uma família composta por cinco pessoas recebe R$ 710 por mês (R$ 142 x 5 = R$ 710). Caso haja dez pessoas, o valor da parcela chega a R$ 1.420 (R$ 142 x 10 = R$ 1.420), superando o salário mínimo.
Benefícios adicionais elevam valor do Bolsa Família
Os valores citados são considerados como a base do benefício. No entanto, não existe qualquer regra no Bolsa Família que determine um limite de valor a receber. Portanto, os beneficiários podem ter direito a valores bem maiores que R$ 600, e isso está acontecendo com bastante frequência devido ao pagamento de benefícios adicionais.
Veja abaixo quais são os benefícios adicionais do Bolsa Família:
- Benefício Primeira Infância: desde março de 2023, o governo vem realizando o pagamento de R$ 150 por criança de até seis anos de idade.
- Benefício Variável Familiar: assegura o pagamento de um valor adicional de R$ 50 a crianças e jovens de sete a 18 anos, bem como a gestantes e lactantes integrantes da composição familiar.
- Benefício Variável Familiar Nutriz: em setembro, o governo começou a pagar um adicional de R$ 50 para os indivíduos das famílias que possuem até sete meses incompletos, ajudando no crescimento nutricional do bebê.
Na prática, uma família composta por dois adultos e três crianças, com 2, 4 e 6 anos de idade, terá direito a uma parcela mensal de R$ 710 (R$ 142 x 5 = R$ 710), acrescida de R$ 150 por cada criança de até seis anos (R$ 150 x 3 = R$ 450). Assim, o valor do benefício será de R$ 1.160 no mês (R$ 710 + R$ 450 = R$ 1.160).
Aliás, o valor pode ser ainda maior, caso haja mais indivíduos que tenham direito aos benefícios adicionais, como gestantes, bebês de até sete meses incompletos ou crianças e jovens com idade entre sete e 18 anos.