Bolsa Família de junho começa no dia 17
Confira o novo calendário de pagamentos.
Com o fim do mês de maio, os beneficiários do Bolsa Família apenas receberão nova parcela no calendário de junho. Assim, para este mês, os depósitos se iniciam no dia 17.
Como de costume, os pagamentos acontecem de acordo com o NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário nos últimos dez dias úteis do mês. Isto é, começando com aqueles de NIS com final 1 e terminando com o NIS de final 0.
Nesse sentido, o calendário do mês de junho ficou da seguinte forma:
- 17 de junho, segunda-feira: recebem aqueles de NIS com final 1;
- 18 de junho, terça-feira: recebem aqueles de NIS com final 2;
- 19 de junho, quarta-feira: recebem aqueles de NIS com final 3;
- 20 de junho, quinta-feira: recebem aqueles de NIS com final 4;
- 21 de junho, sexta-feira: recebem aqueles de NIS com final 5;
- 24 de junho, segunda-feira: recebem aqueles de NIS com final 6;
- 25 de junho, terça-feira: recebem aqueles de NIS com final 7;
- 26 de junho, quarta-feira: recebem aqueles de NIS com final 8;
- 27 de junho, quinta-feira: recebem aqueles de NIS com final 1;
- 28 de junho, sexta-feira: recebem aqueles de NIS com final 0.
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A partir da data do depósito, então, o beneficiário pode acessar seus valores.
Como movimentar os valores do Bolsa Família?
Assim que o beneficiário receber sua quantia, é possível movimentá-la de diferentes formas como, por exemplo:
- Saque com cartão em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal;
- Saque a partir de código do app Caixa Tem;
- Transferência por PIX no aplicativo;
- Compras online;
- Pagamento de boletos.
Grande parte das opções está disponível no aplicativo Caixa Tem. Para acessar a plataforma, o beneficiários deverá:
- Primeiramente, baixar o app a partir da Play Store ou da Apple Store;
- Então, se cadastrar com CPF e uma senha numérica;
- Confirmar o seu celular a partir de um código que a Caixa enviará por mensagem SMS;
- Por fim, será possível usar os serviços que o aplicativo oferece ao clicar em cada opção referente.
Desse modo, o beneficiário do Bolsa Família poderá consultar sua conta com maior facilidade.
Qual é o valor do benefício?
O valor mínimo que cada família recebe pelo Bolsa Família é de R$ 600. No entanto, é possível receber uma quantia maior caso a família tenha gestantes ou crianças na sua composição, por exemplo.
Isso ocorre em razão das cotas extras que o programa acrescentou a partir de 2023. O objetivo, então, é conseguir atender às necessidades específicas de cada família.
Estes valores a mais são:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC) de R$ 142 por pessoa da família;
- Benefício Complementar a fim de garantir o mínimo de R$ 600 por família;
- Benefício Primeira Infância no valor de R$ 150 por criança de até sete anos de idade incompletos;
- Benefício Variável Familiar de R$ 50 para gestantes e crianças ou adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos;
- Benefício Extraordinário de Transição que garante um recebimento igual ou maior depois das mudanças no programa.
Portanto, boa parte das famílias do Bolsa Família recebem mais que R$ 600 por mês.
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Além disso, neste mês de junho acontecerá o pagamento da cota de Auxílio Gás.
Junho terá Auxílio Gás
O Auxílio Gás é um benefício com pagamento bimestral, ou seja, a cada dois mês. Por esse motivo, o mês de junho contará com este depósito. O valor acompanha o preço atual do botijão de 13 quilos, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil).
Os beneficiários são aqueles que estão no Cadastro Único, seja recebendo BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou Bolsa Família. Portanto, alguns dos cidadãos que estão no Bolsa Família também contarão com esta cota, sendo possível que a família receba mais de R$ 700 neste mês.
No entanto, é importante lembrar que não são todos os beneficiários do Bolsa Família que contam com o Auxílio Gás.
Como entrar no Bolsa Família?
Aqueles que ainda não estão no programa social e desejam entrar devem cumprir com os seguintes critérios:
- Ser uma família de baixa renda, ou seja, recebendo, no máximo, R$ 218 por pessoa;
- Ter inscrição no Cadastro Único.
Portanto, os cidadãos que se encontram nesta faixa de renda poderão buscar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou o ponto de atendimento do Cadastro Único na sua cidade. Desse modo, será possível se cadastrar.
Para tanto, é necessário levar todos os documentos da família bem como responder a perguntas sobre renda, composição familiar, dentre outros.
Depois que a família entrar para o Bolsa Família, é necessário se atentar a outras regras:
- Manter suas informações atualizadas no Cadastro Único;
- Manter o CPF de cada membro da família regularizado junto à Receita Federal;
- Cumprir com as condicionalidades que envolvem, por exemplo, o acompanhamento de saúde e a frequência escolar.
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Caso contrário, é possível que a família sofra com a suspensão e, até mesmo, o bloqueio dos valores.
Entenda mais sobre o Cadastro Único
De acordo com o Governo Federal, o Cadastro Único para Programas Sociais tem o objetivo de:
- Identificar e caracterizar as famílias de baixa renda em todo território nacional;
- Servir como seleção e inclusão em políticas públicas e programas sociais.
Com o cadastro, é possível registrar dados como, por exemplo, endereço, características do domicílio, quem faz parte da família, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho, renda e deficiência. Dessa forma, é possível que o governo conheça mais a realidade destes cidadãos.
Além disso, é a partir do Cadastro Único que muitos cidadãos entram em diferentes programas sociais e políticas públicas como, por exemplo:
- Bolsa Família;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Tarifa Social de Energia Elétrica;
- Carteira da Pessoa Idosa;
- Água Para Todos (Cisternas);
- Minha Casa Minha Vida;
- Isenção de Taxa em Concursos Públicos.
Portanto, é muito importante manter seu cadastro atualizado, sempre que houver mudança de endereço, de escola, de emprego, dentre outros. O ideal é que a atualização ocorra, pelo menos, a cada dois anos, mesmo que nenhuma informação tenha mudado.
Dessa forma, a família garante que continuará recebendo seus benefícios corretamente, além de poder acessar outros que se encaixem em sua realidade.