Os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmam que o preço médio do litro da gasolina no Brasil continua sua trajetória descendente, marcando a nona semana consecutiva de redução.
Na semana de 22 a 28 de outubro, a gasolina foi vendida a uma média de R$ 5,69 por litro, representando uma queda de 0,87% em relação aos R$ 5,74 registrados na semana anterior.
Todavia, o valor máximo encontrado nos postos foi de R$ 7,49 por litro, indicando uma variação considerável nos preços praticados pelos estabelecimentos.
No mesmo período, o preço médio do etanol foi de R$ 3,57 por litro, refletindo uma diminuição de 1,11% em comparação com os R$ 3,61 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP para o etanol foi de R$ 6,60 por litro.
Quanto ao diesel, o litro foi comercializado, em média, a R$ 6,13, marcando um aumento de 1,49% em relação aos R$ 6,04 da semana anterior. Contudo, o valor mais elevado encontrado pela agência foi de R$ 7,95 por litro.
Esses números evidenciam uma tendência de queda nos preços da gasolina e dos combustíveis em geral, aliviando o bolso dos consumidores em meio às flutuações do mercado.
Enfim, para mais detalhes e informações relacionadas a este cenário, confira o texto completo abaixo.
Em um comunicado feito em 19 de outubro, a Petrobras revelou suas mais recentes alterações nos preços dos combustíveis.
A partir do último sábado (21), entrou em vigor uma redução de R$ 0,12 por litro no preço médio da gasolina, que agora está sendo comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro.
Simultaneamente, o diesel teve um aumento de R$ 0,25 por litro, atingindo R$ 4,05 o litro.
A Petrobras destacou que essas mudanças representam parte de uma tendência de queda nos preços ao longo deste ano. No acumulado, o preço de venda da gasolina diminuiu em R$ 0,27 por litro, enquanto o diesel teve uma redução de R$ 0,44 por litro.
Essas variações nos preços dos combustíveis, que são fundamentais para diversos setores da economia, estão sendo observadas de perto pelos consumidores e pela indústria.
Em um anúncio feito em maio deste ano, a Petrobras revelou uma significativa mudança em sua abordagem de fixação de preços.
A estatal decidiu afastar-se da política de paridade internacional (PPI), que anteriormente estava vinculada aos movimentos do dólar e às flutuações nos preços do petróleo no mercado global. Em vez disso, a empresa optou por adotar uma nova abordagem.
Segundo a Petrobras, seus novos preços da gasolina e outros produtos para os distribuidores agora se situam em uma faixa delimitada por dois pontos-chave:
É importante salientar que os preços estabelecidos pela Petrobras para os distribuidores não se traduzem automaticamente em preços nos postos de combustível.
Os preços da gasolina e outros combustíveis ao consumidor final nos postos levam em conta diversos fatores adicionais, como impostos, custos operacionais das distribuidoras e a margem de lucro dos revendedores.
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Além das preocupações humanitárias que cercam o conflito entre o Hamas e Israel, a guerra também tem tido um impacto significativo nos preços do petróleo e consequentemente da gasolina e outros combustíveis derivados.
O petróleo do tipo Brent, amplamente utilizado como referência no mercado global, atingiu a marca de mais de US$ 91 por barril na última sexta-feira, representando um aumento de mais de 7% em relação aos valores observados antes do início dos confrontos no Oriente Médio.
Autoridades de todo o mundo estão atentas a uma possível escalada no conflito. Afinal, há receios de que o envolvimento de países como o Irã, que desempenha um papel estratégico no fornecimento de petróleo.
Como conseguinte, isso pode levar os preços do petróleo, gasolina, diesel e demais produtos a dispararem ainda mais.